O governador Carlos Brandão parece que vive uma situação aparentemente confortável no relacionamento da “porta do governo para fora” do Palácio dos Leões. No entanto, ele tem dito aos mais próximos – sem pedir segredos – que está bem, com a “vida resolvida”, com a Assembleia Legislativa, governo federal, bancada maranhense no Congresso Nacional, prefeitos, vereadores e com outros poderes (Defensoria, TJ, TCE e MP).

Sua maior “dor de cabeça”, entretanto, está dentro do próprio governo, algo que ele, menos esperava. Há alguns dias o governador teria confidenciado a alguns interlocutores que seu maior problema, no momento, é o relacionamento com alguns secretários.

Do jogo de vaidades a rusgas políticas e eleitorais, tem “dor de cabeça pra todo lado”. Recentemente Brandão interveio diretamente em duas secretarias. Em uma delas teve que cobrar “convergência”, para evitar mudanças na sua titularidade. Em outras, os recados tem sido dados por gente de sua confiança.

A fase de “tolerância”, no entanto, parece estar chegando ao fim. O recado que o governador tem mandado para secretariado “divergente” é que a permanência de alguns deles no governo só será possível com uma mudança de comportamento.

O governador que nem bem definiu o restante do staff – como é o caso da SSP – já fala que não descarta mudanças na equipe. Sem romper compromissos de campanha, porém, sem tolerar determinadas situações, Brandão busca uma “convergência” para evitar divergência.