O desembargador plantonista Marcelo Carvalho se declarou impedido e o agravo teve que ser analisado pelo vice-presidente da Corte, desembargador Raimundo Bogéa
Com efeito, nos termos do art. 21 do Regimento Interno deste Tribunal – RITJMA, “o plantão judiciário, no âmbito da Justiça de 2º Grau, destina-se a atender, fora do expediente forense, às demandas revestidas de caráter de urgência, nas esferas cível e criminal”. Todavia, constato que o presente pleito não é revertido do caráter de urgência a que se refere o artigo acima mencionado.
Com essa ponderação, o desembargador Raimundo Bogéa, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), negou liminar no agravo de instrumento em que Maria Paula Azevedo Desterro – a Paula da Pindoba (PCdoB), prefeita afastada de Paço do Lumiar (MA), pedia seu retorno ao cargo.
O pedido foi analisado pelo vice-presidente da Corte, após o desembargador Marcelo Carvalho, do plantão judiciário criminal, se declarar impedido no caso. Em seu despacho, Raimundo Bogéa alegou que o pleito não é revertido da urgência de modo a merecer atendimento extraordinário fora do expediente forense.
Em seguida, determinou a remessa dos autos à distribuição, nos termos do regimento interno, a fim de que sejam enviados ao desembargador relator prevento, Kléber Carvalho Costa, ante a prévia distribuição do agravo de instrumento nº 0815404-68.2024.8.10.0000, referente a mesma decisão aqui combatida. Eis a decisão na íntegra.
MP pede prisão da prefeita afastada
O despacho foi publicado um dia depois da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) recorrer da decisão do desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), de revogar todas as medidas cautelares contra a prefeita afastada, determinadas pela desembargadora Maria da Graça Amorim.
No petição, o chefe do Ministério Público pediu a prisão preventiva de Paula da Pindoba por descumprimento de medidas cautelares, como a proibição de contato com agentes públicos da administração luminense. Além disso, a PGJ requer ainda o uso de tornozeleira eletrônica para a gestora, caso não seja acolhido o pleito de decretação de prisão preventiva.
Na Procuradoria, a expectativa é que a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão reverta a decisão. O colegiado é composto por Vicente de Paula Gomes de Castro, Francisco Ronaldo Maciel Oliveira e Sebastião Joaquim Lima Bonfim.
Justiça proíbe líderes religiosos de perturbar cultos de matriz africana no Maranhão
A Justiça determinou, por meio da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que os líderes da Igreja Pentecostal Jeová Nissi e da Igreja Ministério de Gideões, Flávia Maria Ferreira dos Santos, Charles Douglas Santos Lima e Marco Antônio Ferreira, devem se abster de promover manifestações que ameacem ou perturbem a prática de religiões de matriz africana no Maranhão.
Em 24 de abril de 2022, um grupo de manifestantes, liderado pelos réus, organizou um protesto em frente à Casa Fanti Ashanti, um terreiro de matriz africana com 64 anos de história. Durante o ato, os manifestantes usaram um carro de som, faixas e distribuíram panfletos com palavras de ordem contra a religião praticada na Casa Fanti Ashanti. A comunidade estava se preparando para uma festividade tradicional dedicada ao orixá Ogum, quando foi surpreendida pelos protestos.
De acordo com Ação Civil Pública ajuizada pela Defensoria Pública do Estado do Maranhão, os manifestantes gritavam palavras como “vamos expulsar os demônios” e “a palavra de Deus não pode parar”, em clara referência às práticas religiosas da Casa. Alguns chegaram a subir na calçada do terreiro para distribuir panfletos com mensagens como “Jesus te ama”.
Diante disso, a Justiça concedeu uma tutela de urgência, ordenando que os réus se abstenham de perturbar os cultos da Casa Fanti Ashanti e de realizar quaisquer manifestações que possam ameaçar ou ofender os integrantes da comunidade e de outras religiões de matriz africana. A Justiça ainda impôs multa de R$2.000 por qualquer nova tentativa de perturbação e condenou os réus ao pagamento de R$5.000 por danos morais coletivos.
Câmara repudia Braide por incitar violência contra vereadores em São Luís
A Câmara Municipal de São Luís divulgou na noite deste sábado (29) uma nota de repúdio após o prefeito Eduardo Braide (PSD) tentar gerar situações de animosidades durante a cerimônia de anúncio de uma obra na Chácara Itapiracó.
Na ocasião, segundo o comunicado, o mandatário provocou uma situação muito arriscada ao tentar jogar a comunidade contra o vereador Ribeiro Neto (PSB), que é o 2º vice-presidente da Casa. Por conta da situação, os populares, que acompanham a luta diária do parlamentar em favor da localidade, ficaram enfurecidos contra o desrespeito ao seu principal líder.
A nota reafirma a posição do Legislativo em defesa da democracia, de respeito aos Poderes e de preservação das instituições.
NOTA DE REPÚDIO
A Câmara Municipal de São Luís lamenta e repudia de forma veemente as declarações do prefeito Eduardo Braide (PSD), na manhã deste sábado, 29, contra vereadores e vereadoras.
Durante uma solenidade no bairro Chácara Itapiracó, o prefeito provocou uma situação muito arriscada ao tentar jogar a comunidade contra o vereador Ribeiro Neto (PSB), que é o 2º vice-presidente da Casa. Por conta da situação, os populares, que acompanham a luta diária do parlamentar em favor da localidade, ficaram enfurecidos contra o desrespeito ao seu principal líder.
Não satisfeito, Eduardo Braide ainda foi desrespeitoso e ofensivo ao criticar a decisão do Legislativo em criar a CPI dos Contratos Emergenciais para apurar várias acusações noticiadas pela imprensa, inclusive, um suposto envolvimento de irmãos do prefeito com fatos que maculam a prestação dos serviços públicos da sua administração.
Acreditamos que as críticas são legítimas e fazem parte da democracia, mas não podemos aceitar incitação à violência. O chefe do Executivo deve agir de forma institucional para estabelecer uma relação harmônica entre os Poderes conforme diz a Constituição Federal, sendo inconcebível que Braide se comporte de forma arbitrária no exercício desta nobre função.
Atentar contra a ordem constitucional não faz parte da cidadania. Nós, vereadores e vereadoras, reafirmamos aqui a nossa posição em defesa da democracia, de respeito aos Poderes e de preservação das instituições.
Ressaltamos ainda que a posição do Legislativo em apurar denúncias e indícios de irregularidades envolvendo a gestão municipal é indiscutível à luz da Constituição Federal. A Mesa Diretora não tem poderes discricionários para impedir a instalação de CPIs ao contrário do que ocorre nos casos de abertura de um processo de impeachment contra o chefe do Executivo.
Se o prefeito Eduardo Braide, por má compreensão do direito ou por receio das investigações parlamentares, entendeu ser oportuno criticar a instalação da CPI, deveria tê-lo feito em termos compatíveis com a dignidade do mandato que exerce.
Cabe destacar ainda que a instauração da comissão de investigação é um alento para os cidadãos ludovicenses que lutam contra a corrupção, considerada um mal que afeta toda a sociedade e a resposta da Casa Legislativa foi no sentido do clamor popular.
O ataque do gestor maior da cidade aos legítimos representantes do povo é admissível nos Estados Democráticos de Direito. O que não se admite é a postura de alguém investido no cargo de prefeito para hostilizar vereadores e vereadoras, com propósitos autoritários e ofensivos à constitucionalidade do país.
Por fim, esclarecemos que uma CPI não tem o condão de impedir o prefeito de trabalhar. Pelo contrário: o colegiado tem o objetivo de apurar eventuais indícios de corrupção, algo que a população mais condena por ser uma forma de desonestidade praticada por uma pessoa ou alguém que ocupa uma posição de autoridade, com o objetivo de obter vantagens ilegais ou usar o poder para fins pessoais.
Que o gestor possa reconhecer que se excedeu em suas falas desrespeitosas.
Vereador Paulo Victor Presidente da Câmara Municipal de São Luís
Confusão entre apoiadores de políticos marca anúncio de obra em São Luís
Neste sábado (29), a cerimônia de anúncio de uma obra na Chácara Itapiracó, em São Luís, foi marcada por confusão.
Apoiadores de dois pré-candidatos se envolveram em uma briga no palanque montado para o evento.
Segundo informações preliminares, aliados do deputado federal Cleber Verde e apoiadores do vereador Ribeiro Neto começaram a trocar provocações que resultaram em agressões físicas.
O filho de Cleber Verde está concorrendo a uma vaga na Câmara. Durante o tumulto, o prefeito Eduardo Braide já havia deixado o local.
A obra anunciada é o asfaltamento das ruas da região. No meio do conflito, até a mãe de Ribeiro Neto foi agredida e precisou registrar um Boletim de Ocorrência.
Paço do Lumiar: antes mesmo de reassumir, Paula Azevedo é afastada do cargo, agora por 90 dias
Reconduzida ao cargo na manhã desta sexta-feira, 28, pelo desembargador Vicente de Castro, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), ela foi novamente afastada no início da tarde, agora por 90 dias – minutos após tomar posse na Câmara Municipal .
A nova decisão é do juiz Gilmar Everton Vale, titular do Termo Judiciário da 1ª Vara de Paço do Lumiar, no bojo de mais uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), em virtude de supostas irregularidades na contratação da empresa R. C. Praseres, para locação de veículos.
O MP aponta que a contratada deveria fornecer 62 veículos, mas conta com apenas sete veículos registrados, e que o contrato proibia a sublocação. Além disso, apesar de já haver recebido R$ 10 milhões da Prefeitura, a empresa não conta com quadro de funcionários registrados no Cadastro Geral de Empregados (Caged).
“No caso concreto, entendo pela satisfatória demonstração da prática de atos que importam no agir improbo, posto que, após examinar o caderno processual, entendo que o Município de Paço do Lumiar/MA trouxe aos autos prova documental hábil a demonstrar a ausência de capacidade técnica e operacional da empresa R C PRASERES E CIA LTDA para satisfazer o volume de locação de veículos, sem condutores, previsto nos contratos celebrados por intermédio das secretarias de Administração e Finanças (ID 121626668), Desenvolvimento Social (ID 121626669), Saúde (ID 121626672 e ID 121626674) e Educação (ID 121626675)”, despachou o magistrado.
Para ele “o cenário que vem se desnudando em relação à gestão de Maria Paula Azevedo Desterro é atentatório ao próprio interesse público, sendo evidente que a sua manutenção em suas funções é um elemento prejudicial à instrução processual”.
O pecuarista e empresário José Henrique Brandão, irmão do governador Carlos Brandão (PSB), revelou nesta quinta-feira, 27, detalhes de diversas conversas havidas entre seu grupo e o do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) a respeito de disputas políticas envolvendo Colinas.
As duas principais alas governistas da cidade devem marchar separadas na eleição deste ano, após os Brandão anunciarem a pré-candidatura do vereador Renato Santos, enquanto os Barroso optaram pelo nome de João Haroldo, atual vice-prefeito.
Em entrevista ao podcast do jornalista Marco Júnior, ao lado da atual prefeita, Valmira Miranda, José Henrique disse desconhecer qualquer articulação pela obrigatoriedade de seu grupo apoiar um nome indicado por Jerry e seus aliados. Segundo ele, “de cima para baixo não dá”.
“A população também não pode ver, de cima para baixo, uma obrigatoriedade de apoiar um candidato. Por mais que a gent tenha uma boa relação com o deputado Márcio Jerry, uma boa relação com o ex-governador, atual ministro do Supremo, Flávio Dino, a gente também não pode se submeter. Eu, honestamente falando, gosto muito, mas para a gente, também, se submeter a uma obrigatoriedade, não dá. A gente tem que ter respeito, a gente tem que ter entendimento entendimento, e a gente tem que tratar as pessoas com civilidade, com respeito. Então, neste momento, a gente amenta muito, mas de cima para baixo, não dá. Quem decide isso é o povo. E o povo está decidindo por Renato [Santos]”, declarou.
O líder político também citou momentos da história política recente do município em que os Brandão renunciaram a candidaturas em prol de projetos em conjunto com os Barroso. Em 2015, segundo ele, quando Flávio Dino era o governador, seu grupo ofereceu apoio a uma possível candidatura de Regia Barroso, irmã de Márcio Jerry, na eleição de 2016. Depois, em 2022, com Carlos Brandão já governador, a família demoveu Orleans Brandão, atual secretário extraordinário de Assuntos Municipalistas, da ideia de ser candidato a deputado federal para apoiar a reeleição de Jerry.
Apesar do iminente rompimento, José Henrique não descartou uma recomposição, e até pediu “entendimento do companheiro Márcio”.
“A gente soube, lá atrás, renunciar candidaturas, renunciar projetos por Colinas. Este momento, a gente não pode abrir mão de um projeto de Colinas nós temos um grupo todo apoiando o nosso candidato, que é o Renato [Santos]. Então quero, de público, o entendimento do companheiro Márcio [Jerry], que ele tenha sensibilidade de entender que isso aqui não é projeto pessoal, não é ambição. Já mostrei que eu deixei de ser candidato a prefeito, com aprovação de 80%, por duas vezes, deixei por um projeto, por Colinas, não tenho esse foco, essa ambição, essa obsessão. Então, até peço a ele que tenha essa compreensão, que o momento agora é do Renato. A população aprova, ele tá bem avaliado, os vereadores aprovam, tem a parceria do governo”, completou.
E arrematou: “Mas a decisão cabe a ele, é a democracia, fique à vontade e quem vai decidir no futuro é o povo”.
Confira a entrevista:
MP pede afastamento de Paula da Pindoba por 90 dias em Paço do Lumiar
Gestora que já se encontra afastada do cargo é suspeita de alugar veículos com empresa sem capacidade técnica para prestar serviço
A promotora de Justiça, Gabriela Brandão da Costa Tavernard, titular da 1ª Procuradoria de Justiça de Paço do Lumiar, ingressou na justiça com um pedido de liminar pedindo o afastamento da prefeita do município, Maria Paula Azevedo Desterro, mais conhecida como “Paula da Pindoba” (PCdoB).
De acordo com a promotora, o afastamento da gestora por um prazo de 90 dias visa garantir que não haja qualquer influência no processo de instrução processual a respeito de supostos atos de improbidade administrativa cometidos por Paula da Pindoba na locação de veículos com a empresa RC Praseres e Cia Ltda, cujos valores ultrapassam o montante de R$ 10 milhões, somente em 2022.
No documento, a representante do Ministério Público afirma que a PGM expediu ofício ao Departamento Estadual de Trânsito solicitando informações acerca da empresa requerida, obtendo informação de que a mesma possui apenas 07 veículos registrados em seu nome e, ainda, veículos que não são compatíveis com o objeto licitado e contratado.
“(…) Não há qualquer funcionário registrado no CAGED – Cadastro Geral de Empregados, o que evidencia que não há qualquer funcionário habilitado para controlar e executar os serviços contratados [com a prestadora do serviço]. Informa que os Contratos nºs 071/2022, 072/2022, 074/2022, 075/2022 e 076/2022 preveem que a empresa deve fornecer 62 (sessenta e dois veículos) às diversas Secretarias Municipais. Destaca, ainda, que todos os veículos deveriam ser de propriedade da empresa, tendo em vista que o próprio contrato veda a subcontratação, o que demonstra ser impossível a integral prestação dos serviços contratados”, frisou trecho da peça acusatória. Eis a cópia do pedido.
Gestora afastada por 50 dias
Paula da Pindoba já se encontra atualmente afastada temporariamente pelo prazo de 50 dias do cargo por decisão da desembargadora Maria Graça Peres Soares Amorim, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em decorrência de indícios de autoria e materialidade delitivas em outros contratos firmados pela municipalidade durante sua gestão.
2º pedido de afastamento
Além disso, a gestora também é alvo de outro pedido de afastamento pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias formulado pela PGM em ação civil pública. Neste caso, a gestora conseguiu reverter a decisão do juiz Gilmar de Jesus Éverton Vale, titular do Termo Judiciário da 1ª Vara de Paço do Lumiar. No entanto, a ação encontra-se em grau de recurso no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Conheça alguns direitos que moradores de São Luís desconhecem que têm
Todas as atividades que realizamos em conjunto são regidas por normas. Ser cidadão é ter direitos e também deveres. Por isso, as leis são criadas com o intuito de regulamentar esses princípios estabelecidos. As legislações asseguram a proteção da democracia e dos direitos individuais de todos. No território brasileiro, as normas podem ser de âmbito nacional, estadual ou municipal.
Em São Luís, anualmente a Câmara Municipal decide sobre a aprovação de diversos projetos de lei. Tais iniciativas podem ser acatadas ou rejeitadas pelo prefeito. Caso sejam acatadas, passam a vigorar como lei no município.
No entanto, com tantas leis criadas, os ludovicenses acabam desconhecendo muitas delas. Com isso, tais leis acabam não sendo usufruídas e os cidadãos deixam de ter seus direitos garantidos. Pensando nisso, o legislativo municipal resolveu disponibilizar para consulta todas as proposições em tramitação, assim como a totalidade das normas em vigor no Município.
Consulta rápida
A consulta rápida é um menu localizado na parte central da página inicial do site da Câmara de São Luís, sob o título “Matéria Legislativa”. É possível consultar Projetos de Lei e de Resolução, Propostas de Emenda à Lei Orgânica, Requerimentos e Indicações, dentre outros.
Na aba “Ementário de lei municipal”, a sociedade pode consultar todas as normas em vigor na capital entre os anos de 2000 até 2020. No mesmo espaço, também é possível ter acesso às normas promulgadas e sancionadas até o ano passado.
Como buscar a regulamentação?
Em contato com a Agência Câmara, o advogado Ricardo Castro Silva, especialista em Direito Municipal – ramo do Direito Público que regula as relações jurídicas entre os municípios e os cidadãos – afirmou que o imenso arcabouço de leis interessantes e totalmente desconhecidas impedem cidadãos ludovicenses de exercer seus direitos enquanto munícipes.
“Nessas andanças pelo Direito Municipal, deparei-me com um imenso arcabouço de leis interessantes e totalmente desconhecidas e, por isso, muitas vezes, perdemos oportunidades de exercer nossos direitos enquanto munícipes”, declarou o especialista, explicando ainda que qualquer cidadão pode procurar o Poder Judiciário visando a defesa dos seus direitos a partir da regulamentação da legislação municipal.
Todas as regras disponíveis no ementário existem, estão valendo, mas não são colocadas em prática. Embora o código penal diga que é obrigação dos cidadãos conhecer as leis, isso não ocorre na maioria dos casos, o que faz com que haja brechas para que as normas não sejam cumpridas da forma correta.
Em todos os capacetes dos profissionais de moto táxis deveriam constar o número da licença para a exploração do serviço. Os cinemas e teatros devem funcionar com assentos especiais para pessoas obesas. Já os restaurantes têm que oferecer cardápios em braile. Alguns locais, de fato, cumprem a determinação. Mas, apesar dessa obrigação, não há quem fiscalize e faça cumprir as determinações em todos os ambientes.
Infrações são encontradas dentro da própria Administração Municipal. É obrigatório, por exemplo, que o 13º salário pago ao funcionalismo municipal seja pago, por opção do servidor, no dia do seu aniversário. A regra, porém, não é cumprida. Alguns servidores afirmam, inclusive, desconhecer a regra imposta em 2002.
Dentre as leis que “se perderam pelo caminho”, consta uma que pode gerar polêmica por determinar que hospital público realize Aborto Legal em decorrência de estupro, e cria o Centro de Apoio e Orientação às Mulheres e Crianças estupradas ou vitimadas por outros meios de agressão física e/ou moral.
Conheça algumas das leis que podem não estar sendo cumpridas:
Sancionadas
Lei Municipal nº 3.872/2000 – Institui a obrigatoriedade de assentos especiais para pessoas obesas nos cinemas e teatros;
Lei Municipal nº 3.900/2000 – Institui serviços de coleta de lixo nos transportes públicos;
Lei Municipal nº 3.873/2000 – Torna obrigatória a afixação do número da licença nos capacetes dos profissionais de mototáxis;
Lei Municipal nº 4.011 / 2001 – Obriga os restaurantes a terem cardápios em braile;
Lei Municipal nº 3.275 / 2001 – Autoriza a utilização de diesel ecológico nos ônibus;
Lei Municipal nº 4.053 / 2002 – Concessão de pensão por lesão corporal ou morte de mototaxistas e carroceiros.
Promulgadas
Lei promulgada nº 21/2002 – Obriga as academias de ginástica, lutas e natação a terem serviços médicos devidamente registrados no CRM em suas dependências;
Lei promulgada nº 56/2002 – Determina que hospital público realize aborto legal em decorrência de estupro e cria o Centro de Apoio e Orientação as Mulheres e crianças estupradas ou vitimadas por outros meios de agressão física e/ou moral;
Lei promulgada nº 62/2002 – Determina que o 13º salário pago ao funcionalismo municipal seja efetuado, por opção do funcionário, no dia do seu aniversário;
Lei promulgada nº 55/2022 – Obriga a instalação de hidrômetros individuais em edifícios com duas ou mais unidades residenciais.
Acesso fácil
Quer conhecer outras leis municipais? Basta acessar o Portal da Câmara Municipal de São Luís e clicar na aba ‘matéria legislativa’ para consultar normatizações em vigor e proposições em tramitação por autor, número, ano e assunto.
União Brasil defende Juscelino Filho após declaração de Lula sobre possível afastamento
Em resposta às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o possível afastamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o presidente nacional da União Brasil, Antônio Rueda, manifestou apoio incondicional ao ministro.
A declaração foi feita através de uma nota oficial divulgada nesta quinta-feira (27).
Rueda enfatizou a integridade e o profissionalismo de Juscelino Filho, destacando sua atuação competente à frente do Ministério das Comunicações.
“Reiteramos que, como o próprio Presidente Lula declarou, o Ministro Juscelino Filho continua exercendo seu cargo com distinção. Este é o único fato concreto. Todas as outras afirmações não são mais do que interpretações incorretas ou simples suposições”, afirmou Rueda na nota.
A nota também reforça o apoio do União Brasil ao ministro, destacando que sua integridade e dedicação são inquestionáveis.
“O União Brasil reafirma seu apoio incondicional ao Ministro Juscelino Filho, cuja integridade e profissionalismo são inquestionáveis e refletidos em sua gestão competente e dedicada no Ministério das Comunicações. Tal eficácia é reconhecida e valorizada pelo próprio Presidente Lula”.
Na última quarta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, será afastado do cargo caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) aceite o indiciamento da Polícia Federal por corrupção.
O petista disse ainda esperar que o próprio ministro tome a iniciativa de deixar o governo “em paz”.
Voltou ainda a defender que Juscelino tenha presunção de inocência, citando que ele próprio não teve esse direito quando foi acusado e preso pela Operação Lava-Jato.
NOTA OFICIAL
A direção do União Brasil esclarece que não houve qualquer contato por parte de auxiliares do Presidente para discutir o assunto mencionado.
Reiteramos que, como o próprio Presidente Lula declarou, o Ministro Juscelino Filho continua exercendo seu cargo com distinção. Este é o único fato concreto.
Todas as outras afirmações não são mais do que interpretações incorretas ou simples suposições. O União Brasil reafirma seu apoio incondicional ao Ministro Juscelino Filho, cuja integridade e profissionalismo são inquestionáveis e refletidos em sua gestão competente e dedicada no Ministério das Comunicações.
Tal eficácia é reconhecida e valorizada pelo próprio Presidente Lula. Juscelino Filho é um quadro de excelência do União Brasil e sua conduta no MCOM permanece irrepreensível.
O partido mantém seu compromisso com a transparência e justiça, e seguirá apoiando todos os membros que trabalham pelo progresso do nosso país.
Antônio de Rueda (Presidente do União Brasil)
Nova presidente do Sindibebidas destaca potencial do Maranhão em relação às cervejarias artesanais
Tânia Miyake, sócia da Cervejaria Dona, assumiu a presidência do Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado do Maranhão (Sindibebidas), filiado à Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).
Pela primeira vez uma mulher está na liderança da entidade. A diretoria eleita foi empossada nesta terça-feira (25/06), fica no cargo até 2027.
Durante a posse, Tânia destacou o potencial gigantesco para o Maranhão em relação às cervejarias artesanais, que hoje são em número reduzido e estão concentradas em São Luís, Imperatriz, Balsas Timon.
“Eu espero que consiga atender as expectativas, trabalhar em todos os segmentos de atuação do sindicato e, por ser a primeira presidente no ramo da cerveja, poder fazer com que o nosso mercado consiga ter o hábito de consumo da cerveja artesanal”, antecipou Tânia.
Diretoria (2024-2027)
Presidente – Tânia Miyake Souza
Secretário – Saulo Romero Ribeiro Silva
Diretor-tesoureiro – Hindi Luís Champoudry Figueiredo
Suplente Diretoria
1º suplente – Francisco Magalhães da Rocha
Titulares Conselho Fiscal
1º membro – Jorge Lima Ximenes
2º membro – Erivan Holhanda Coelho Carvalho
3º membro – Lucas Araújo Costa
Suplente do Conselho Fiscal
1º suplente – Jorge Luiz de Oliveira Fortes
Delegado representante
1º delegado representante – Jorge Luiz de Oliveira Fortes
2º delegado representante – Luís Fernando Agnes
Suplente delegado representante
1º suplente delegado representante – Valdo Willame Silva