Pastores da Assembleia de Deus do Maranhão recebem mega-salário do governo em troca de apoio político
Pastores recebendo super
salários (Reprodução)
Vários pastores da igreja evangélica Assembleia de Deus do Maranhão, estão envolvidos em um dos maiores escândalos políticos do estado.
O Ministério Público Eleitoral (MPE), deu um prazo até o dia 06 de maio, para que o governador do estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), responda sobre a nomeação de 36 capelães na área de segurança pública sem concurso público, apenas para obter apoio político dos pastores para as próximas eleições.
Segundo a denúncia, o salário de alguns pastores capelães passa dos 20 mil reais. Entre os pastores envolvidos no esquema, está Felipe Madureira Silva, que foi nomeado como capelão religioso da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). Felipe é filho do pastor Marcos Pereira do Rio de Janeiro.
Marcos Pereira é o presidente nacional da (ADUD) Assembleia de Deus dos últimos Dias. O pastor já foi acusado de alguns crimes, entre eles; envolvimento com o tráfico, e estupro.
Segundo o relatório encaminhado a corregedoria, Marcos Pereira é filiado ao (PCdoB), mesmo partido do governador Flávio Dino.
Felipe é pastor presidente da (ADUD) em São Luís-MA. Segundo as investigações, o que acontece é um acordo entre pastores e o governo do estado. Os pastores oferecem apoio político em troca de cargos públicos.
O pastor Elizeu Fernandes, presidente da Ordem dos Pastores Batista (OPB), criticou a atitude dos pastores assembleianos, em entrevista ele disse: “A nomeação de capelães ou de outro setor da vida pública, o acesso há de ser por concurso. O Ministério Público deve estar atento a essas práticas que vem trazendo prejuízos a imagem dos evangélicos, porque se entende como uma mistura das práticas religiosas com a política”, disse.
O caso vem ganhado destaque não só no estado do Maranhão, mas também em todo o país. O pastor Felipe não se manifestou sobre o assunto até agora, e também não foi divulgado o valor do seu salário.
A realidade é que esse episódio tem cada vez mais manchado a reputação da entidade religiosa Assembleia de Deus do Maranhão, já que a maioria dos envolvidos na denuncia são pastores assembleianos.
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