As eleições aconteceram no último domingo e um sentimento de gratidão do atual prefeito de São José de Ribamar, Dr. Julinho, pela votação expressiva e a força política dentro do território ribamarense.

O chefe do executivo ribamarense agradeceu ao apoio e a votação expressiva destinada aos seus deputados que, juntos, receberam mais de 15 mil votos, sendo mais de 7 mil para Josimar de Maranhãozinho (deputado federal), e mais de 7 mil para o deputado estadual Pará Figueiredo.

Além disso, o prefeito Dr. Julinho agradece pelos votos destinado ao candidato Weverton Rocha para o Governo do Maranhão.

“Sou grato a todos os ribamarenses que nos ajudaram nesse momento tão importante. Tenho certeza que é uma via de mão dupla, onde os nossos candidatos, que já tem nos ajudado em nosso município, continuarão destinando emendas para melhorias de áreas como saúde, educação e assistência social. Muito obrigado, ribamarense! É com o coração cheio de alegria que deixo a

A eleição do último domingo (2), traz uma série de consequências para a política maranhense. Tanto âmbito estadual e municipal, peças vão ser mexidas de acordo com vitórias e derrotas. Porém, algumas já são claras. A exemplo disto, a vitória de Osmar Filho para deputado estadual. É certo, que ele só assume o mandato em fevereiro de 2023, mas Pavão Filho já se prepara para voltar a cadeira de vereador e consequentemente deixará a vaga de secretário de Orçamento Participativo em aberto, abrindo a possibilidade para Eduardo Braide abrigar um aliado.

Dos aliados de 2020 de Eduardo Braide, dois sofreram duros reveses é o caso do senador Roberto Rocha (PTB) e do deputado federal Edilázio Júnior (PSD), que vão ficar sem mandato e consequentemente fará Weverton Rocha (PDT), ganhar mais força na estrutura municipal. Em compensação, o prefeito ganhou o irmão na Assembleia Legislativa, que deve fazer uma forte blindagem.

Portanto, além da Secretaria de Governança Solidária e Orçamento Participativo que ficará vaga com a iminente saída de Pavão Filho, Braide terá que fazer avaliações quanto ao restante do seu secretariado que atualmente é majoritariamente técnico

As Secretarias com indicação política são: Secretaria de Articulação e Desenvolvimento Metropolitano, André Campos, cota do MDB; Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Liviomar Macatrão, cota do senador Roberto Rocha; Secretaria de Desporto e Lazer, Ricardo Diniz, cota de Neto Evangelista; Secretaria de Meio Ambiente, Karla Lima, cota de Edilázio Júnior; Secretaria de Segurança Alimentar, Nirvana Vieira, cota de Aluísio Mendes.

O deputado estadual Ariston Gonçalo, reeleito no último domingo (2), com mais de 40 mil votos, iniciou a semana em uma nova articulação de acordo com fontes dos bastidores da Assembleia Legislativa. 

O parlamentar é atualmente o presidente da Comissão mais importante do legislativo estadual, a CCJ – Constituição e Justiça – por onde passam todos os projetos que são discutidos na Casa, mas agora ele busca um voo mais alto, a presidência do Palácio do Manuel Beckman.

Ariston Gonçalo possui uma excelente relação com os parlamentares da atual legislatura e também com os que foram eleitos e reeleitos para a composição da Assembleia Legislativa a partir de 2023.

Além do bom relacionamento com os colegas parlamentares, Ariston Gonçalo também é considerado homem de confiança do governador Carlos Brandão (PSB), afinal ele faz parte de um dos grupos político que deram total apoio e sustentação desde o processo de pré-candidatura ao Governo.

E o grupo político que Ariston faz parte também é outro sustentáculo para sua pré-candidatura a presidência da Assembleia Legislativa, afinal o líder político Hilton Gonçalo tem um excelente dialogo com diversas forças estaduais.

Na primeira eleição sem a possibilidade de coligações entre os partidos na disputa pelas vagas no sistema proporcional, o deputado Pará Figueiredo (PL) que buscava o segundo mandato na Assembleia Legislativa obteve 37.186 votos, conquistando uma expressiva votação na disputa por uma das 42 vagas disponíveis para os mais votados, mas não levou a cadeira.

No entanto, Junior França (PP) – 35.820, Juscelino Marreca (Patriotas) – 35.567, Roberto Costa (MDB) – 34.156, Ricardo Rios (PCdoB) – 29.304, Júlio Mendonça (PCdoB) – 29.028, Ana do Gás (PCdoB) – 27.425, Leandro Bello (Podemos) – 25.064, Júnior Cascaria (Podemos) – 24.910 e Wellington do Curso (PSC) – 24.800, tiveram votação menor, mas conseguiram se eleger.

Isso significa, por exemplo, que se Pará tivesse disputado pelo PP, Patriotas, MDB, PCdoB e Podemos, o resultado das urnas dava possibilidades para renovar o mandato. Além disso, a vitória nas urnas também seria possível se o parlamentar peelista estivesse concorrendo por partidos que foram bem votados, mas não conseguiram eleger nenhum candidato casos, por exemplo, do PSDB, PROS e PV.

GANHARAM, MAS PERDERAM

Saiba quem são os candidatos que mesmo tendo recebido mais votos que candidatos eleitos não conseguiram uma cadeira na Assembleia:

Pará Figueiredo (PL) – 37.186

César Pires (PSD) – 35.600

Inácio Melo (PSDB) – 35.259

João Batista Segundo (Patriotas) – 35.05

Edson Araújo (PSB) – 34.545

Catulé Junior (PP) – 34.487

Adelmo Soares (PSB) – 34.365

Alan da Marissol (Patriotas) – 33.164

Drª. Helena Duailibe (PP) – 32.823

Fred Maia (PDT) – 31.678

Ciro Neto (PDT) – 30.583

Miltinho Aragão (PSB) – 29.337

Marco Aurélio (PSB) – 28.168

Vinicius Louro (PL) – 26.869

Marcos Caldas (PROS) – 26.697

Luciano Leitoa (PDT) – 26.680

Drª. Thaiza (PDT) – 26.670

Renan Waynne (Republicanos) – 26.282

Zé Inácio (PT) – 25.443

Dr. Leonardo Sá (PP) – 25.280

GANHARAM, MAS PERDERAM

Saiba quem são os candidatos que mesmo tendo recebido menos votos que candidatos mais votados conseguiram uma cadeira na Assembleia:

Junior França (PP) – 35.820

Juscelino Marreca (Patriotas) – 35.567

Roberto Costa (MDB) – 34.156

Ricardo Rios (PCdoB) – 29.304

Júlio Mendonça (PCdoB) – 29.028

Ana do Gás (PCdoB) – 27.425

Leandro Bello (Podemos) – 25.064

Júnior Cascaria (Podemos) – 24.910

Wellington do Curso (PSC) – 24.800

COMO EXPLICAR?

Isso acontece em decorrência do funcionamento do sistema proporcional, em que além dos votos nominais os candidatos dependem que seu partido alcance o quociente eleitoral para ter direito a uma cadeira no Legislativo. Para entender, clique aqui.

Uma lista com os possíveis vitoriosos nas eleições deste ano para a Câmara Federal aponta para uma disputa ferrenha no Podemos entre os candidatos Dr. Gonçalo e Fábio Macedo. O estudo, entretanto, aponta a ‘vitória’ para o segundo em relação primeiro.