Supermercados Mateus volta a escravizar terceirizados no Maranhão
A Força Sindical e o Sindicato dos Promotores de Vendas em Supermercados e Atacados do Maranhão, denuncia à sociedade , que o grupo empresarial Supermercados Mateus do ramo supermercadista e atualmente o maior empregador do estado, volta pela segunda vez em menos de sessenta dias, emplacar uma tentativa de precarização nas relações trabalhistas dos trabalhadores terceirizados, empregados diretos das fábricas na função de promotores de vendas.
Esses profissionais atuam nas dependências dos seus Supermercados e de outros, promovendo produtos, realizando degustações e abastecendo prateleiras, com os produtos de suas fábricas.
ENTENDA A GRAVIDADE DO CASO
Se valendo da recém aprovação da mal fadada reforma trabalhista escravocrata, que foi apoiada inclusive pelo dono do Grupo, o Sr Wilson Mateus, este proibiu os Promotores de Vendas terceirizados a adentrar as Lojas de sua rede pela manhã, autorizando o acesso destes aos seus Supermercados, somente no turno da tarde e a noite.
Onde está o X da questão?
O grupo Mateus demitiu grande parte dos seus empregados nas funções de repositores de mercadorias dos turnos da tarde e noite e agora quer usar como mão de obra escrava, os trabalhadores promotores de vendas, contratados das empresas fornecedoras do grupo como(Nestlé, Mabel, Marata, Psiu, Bunge, Sadia, Perdigão, Bombril, Unilever e outras centenas delas), para promover os produtos destas fábricas, nos turnos matutino e vespertino em Supermercados de várias bandeiras, além do Mateus.
Estes trabalhadores são contratados pelas Fábricas para cumprirem uma carga horária de oito horas diárias com intervalo de uma hora para almoço, trabalhando apenas nos turnos matutino e vespertino.
Mas de acordo às ordens do autoritário e escravocrata empresário Wilson Mateus, estes trabalhadores irão ter que ser obrigados a trabalhar três turnos, para não perder os seus empregos.
A partir de agora estes trabalhadores deverão obrigatoriamente estar repondo mercadorias nas prateleiras dos Supermercados Mateus a noite, no lugar dos seus ex-funcionários recém demitidos.
Só que os terceirizados com quatro horas a mais em sua carga horária diária, não irão receber um centavo a mais no seus contracheques, nem de suas empresas empregadoras, as Fábricas e muito menos do escravocrata Grupo Mateus, onde eles vão ter que ir trabalhar a noite, quando deveriam estar em casa com as suas famílias descansando.
Esta é reforma trabalhista foi aprovada com o apoio de 12 deputados federais do Maranhão e os três senadores da república do estado.
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