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São Luís registra 225 assaltos a ônibus em 90 dias

São Luís registra 225 assaltos a ônibus em 90 dias

29/07/2013. Crédito: Honório Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luis - MA. Número de assaltos a ônibus este ano já supera todo o ano passado na capital, diz Sindicato dos Rodoviários de São Luis

 Como faz mensalmente, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão informa que no período entre 1º e 31 de Março, foram registrados na Grande São Luís, 84 assaltos a ônibus. Somando os números, aos 77 contabilizados em Janeiro e 64 em Fevereiro, o primeiro trimestre do ano, fecha com 225 assaltos cometidos dentro dos coletivos na capital maranhense.

No comparativo com o balanço do primeiro trimestre de 2016, quando foram contabilizadas 153 ações do tipo, é possível observar que em 2017, já foram praticados 72 assaltos a mais, no mesmo período. As estatísticas refletem na insegurança, compartilhada por passageiros e trabalhadores do sistema no último mês de Março.

Em relação às datas, com maior quantidade de ocorrências, destaque para 22 e 23 de Março, que registraram sete assaltos em cada um desses dias, ou seja, somando, são 14 ações criminosas em apenas 48 horas. Em seguida, aparecem na lista, as datas 13 e 17 de Março, com seis assaltos em cada um desses dois dias.

Quanto às localidades preferidas pelos criminosos, para pôr os assaltos em prática, as principais em Março foram: Bacanga, Anel Viário, Monte Castelo, Maranhão Novo, Terminal da Cohama, Planalto Pingão e Maracanã.

As informações já foram encaminhadas ao Comando de Policiamento Metropolitano. O papel do Sindicato dos Rodoviários é cobrar ações efetivas, que possam impedir que novos assaltos aconteçam no  transporte público. É competência da Polícia Militar, combater ostensivamente os crimes.

Todos os meses, antes mesmo de divulgarmos a imprensa, encaminhamos os dados que chegam das empresas, a Polícia Militar. Há algum tempo, estamos alertando as autoridades de segurança, que os trabalhos desenvolvidos, não estão mais surtindo o efeito desejável. Os criminosos estão cada vez mais audaciosos e diante disso, a polícia precisa desenvolver novas estratégias. Estamos preocupados com o aumento dos assaltos a ônibus. Fazemos um clamor, a Secretaria de Segurança Pública, que destine maior atenção a situação, antes que algo mais grave aconteça”, enfatiza Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Em São Luís, 99 casarões históricos ameaçam desabar por conta das chuvas

Em São Luís, 99 casarões históricos ameaçam desabar por conta das chuvas

casagrao

Pelo menos 99 casarões do Centro Histórico de São Luís, considerado Patrimônio da Humanidade, têm alto risco de desabamentos, segundo dados correspondentes ao último levantamento feito pela Defesa Civil do Maranhão. Destes imóveis, 31 possuem pessoas e até famílias morando – um caso a mais que o registrado no ano passado. Foi o que apontou, reportagem da Tv Mirante.

Segundo Fernando Fernandes, capitão do Corpo de Bombeiros, alguns imóveis já foram isolados e quem passar nas proximidades deve ficar bem atento para evitar ser vitima de um possível desabamento. “Os transeuntes que passam por aqui devem ficar atentos, principalmente, no período que estiver chuvoso ou ventando também. Devem passar afastados, manter distancia dos casarões que estão isolados”, alertou.

Para a turista, Maria Eduarda Leite, a falta de conservação do Centro Histórico afeta também o turismo na região. ”Você vê que mesmo degradado é um lugar muito bonito de se ver, mas precisa de manutenção?”, opinou a estudante.

A situação também incomoda quem trabalha ao lado de um casarão que mostra logo na fachada a ação do tempo e a falta de conservação. “Pavor, porque a gente sabe que madeira tem prazo de durabilidade. Pode de repente quebrar e  o prédio desabar”, reclamou a artesã Marinalda Marques.

Os prédios abandonados atrapalham a vida de muita gente como diz o comerciante Francisco Melônio, que reclama que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Maranhão (Iphan) não o permite que ele altere a estrutura do local onde trabalha.  “Eles não ajudam. A burocracia é muito grande, principalmente do Iphan”, reclamou.

Sobre a burocracia para reforma dos prédios, o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) disse que segue os procedimentos determinados pelo governo federal e que disponibiliza técnicos para esclarecer possíveis dúvidas.