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Edivaldo Júnior quebra contrato, compromete avanços e motiva aumento de passagem

Edivaldo Júnior quebra contrato, compromete avanços e motiva aumento de passagem

Em agosto de 2016, a Prefeitura de São Luís realizou processo de licitação do transporte público, com promessas de melhorias no setor. Nesse período, vários investimentos foram realizados pelas empresas e consórcios que operam na capital, com a compra de mais de 180 ônibus com ar condicionado; lançamento do aplicativo ‘Meu ônibus’ que está sendo um sucesso; e implantação de wifi em alguns coletivos, que visa levar mais um conforto ao usuário.

Além disso, também já foi implantado o sistema de gestão de frota via GPS; implantação e manutenção do sistema de bilhetagem eletrônica; compra de veículos articulados, investimentos de mais de R$ 12 milhões e com um custo mais que o dobro de um coletivo convencional; e a frota hoje já estar adaptada conforme o que ficou estabelecido no certame, que permitiu todos estes avanços.

As mudanças no sistema são perceptíveis e nada melhor que a própria população para fazer essa avaliação. O problema é que todo esse avanço pode estar ameaçado. Isso porque a prefeitura resolveu descumprir cláusulas dos contratos de concessão que prevê reajustes anuais nas tarifas com base nos custos do setor, o que pode, inclusive, comprometer todas as ações de melhorias no sistema ao longo desses dois anos.

Em setembro 2016, o município não aplicou o reajuste anual das tarifas, que pelas regras da concessão, deveriam ter começado a ser aplicado naquele mês. No anexo 1 do Edital de licitação – projeto básico, estava previsto o reajuste de passagens do nível 1 para o nível 2, além da reposição de custos ao longo daquele ano, mas nada foi feito.

Além dos reajustes nos salários dos rodoviários e tarifação do diesel, buracos ajudam a elevar custos com manutenção

SALÁRIO, DIESEL E CUSTOS DA BURAQUEIRA
Nesse período, diversos foram os aumentos de custos para as empresas de ônibus como salários dos rodoviários, reajustados com a promessa de correção no contrato, mas nada feito. Como se não bastasse tudo isso, vieram ainda à tributação do diesel e dos insumos atuais do serviço. Sem os reajustes tarifários, segundo fontes do Sindicato das Empresas de Transporte – SET, as viações que operam na capital já caminham para um colapso e os atrasos de salários e benefícios já são situações que comprometem todo o sistema, o que pode fazer todo avanço conquistado se perder.

“Além de quebra de contrato por parte da prefeitura, não reajustar a tarifa representa uma ameaça ao equilíbrio econômico-financeiro das empresas e comprometimento dos avanços conquistados até aqui”, revelou uma fonte do SET em contato com o blog.

Além do aumento no salário dos rodoviários, da tributação do diesel e dos insumos, ainda tem os altos custos com a manutenção da frota que foi praticamente destruída por um longo período, por conta de ruas e avenidas destruídas cheias de valas e buracos. Isso tudo, conforme relatos dos empresários, sem nenhuma recomposição ou ressentimento das perdas e acidentes gerados.

“As linhas da Cidade Operaria e adjacências estavam tão destruídas que especialistas da Volvo vieram em segredo e ameaçaram a perda das garantias de todos os veículos de fabricas”, completou.

Edital de licitação proposto por Edivaldo Júnior faz previsão de aumento da passagem dos ônibus

SAÍDA PARA EVITAR IMPACTO NA TARIFA
Em janeiro deste ano todas as capitais sofreram reajuste nas tarifas do transporte público, recebidas às vezes com protestos e indiferenças. No entanto, no caso de São Luís o que se observa é algo diferente: a omissão da Prefeitura perante o setor o que é, no mínimo, curioso.

De acordo com o SET, em setembro de 2017 seria a data-base para o realinhamento tarifário e a gestão municipal não parece preocupada com os problemas já aparentes do sistema, com paralisações, queda de investimentos e clamor da classe empresarial do setor por providências urgentes diante de grandes prejuízos acumulados.

Para buscar uma saída, segundo informações obtidas pelo blog, diversas tentativas de dialogo foram feitas e estudos foram realizados no intuito de conferir o correto valor da remuneração do serviço (tarifa de remuneração do contrato de concessão), a qual pode ser repassada integralmente ao passageiro (tarifa pública) ou parcialmente subsidiada pelo município como consta no edital.

Segundo o estudo atual realizado por uma consultoria independente especializada no assunto, o valor da tarifa de remuneração do contrato de São Luís seria em torno de R$ 4,00, mas até o momento a prefeitura não apresentou solução ou debateu os custos dos investimentos cobrados na licitação.

“Hoje as empresas são concessionarias e ainda estão sendo tratadas como permissionárias, situação antes da licitação. A prefeitura descumpre o contrato de concessão, não dialoga em busca de soluções. O cumprimento das cláusulas contratuais é de grande importância porque garante o equilíbrio econômico-financeiro para a manutenção e continuidade dos investimentos”, concluiu a fonte que aceitou se manifestar sem revelar sua identidade.

Edivaldo Júnior já fez festa para entregar novos coletivos comprados com dinheiro das próprias empresas

blog fez uma analise dos pontos descumpridos pela prefeitura que compromete os avanços no transporte da capital. Confira:

Após a licitação o município descumpre de forma patente e propositadamente o equilíbrio econômico do contrato;

No Edital de licitação no anexo 1 – projeto básico estava previsto o reajuste de passagens do nível 1 para o nível 2, além da reposição de custos ao longo do ano de 2016, nada foi feito;

Diversos foram os aumentos de custos como salários, reajustados com a promessa de correção no contrato e nada feito;

A data para o SEGUNDO reajuste da tarifa de contrato foi vencida em 02/09/2016, os prejuízos se acumulam, mas o Prefeito está tirando proveito político do congelando da tarifa sem pagar as empresas, esse acumulo de passivo vai deixar de herança para o próximo Prefeito como fez o já falecido João Castelo com o VLT;

Um ponto importante a esclarecer nesta licitação é que o Município resolveu desmembrar a TARIFA PÚBLICA, que aquela que será cobrada do usuário, hoje em R$ 2,90 e a TARIFA DE CONTRATO, que aquela que é cobrada pelas empresas para Prefeitura em função dos investimentos e custos que o Município definiu, um exemplo claro, é o acessório ar condicionado que encarece o ônibus em mais de trinta mil reais e maior consumo de combustível . Para melhor entendimento, exemplo: o preço das passagens cobradas do usuário em São Paulo – TARIFA PÚBLICA – é de R$ 3,80 (ver) de São Paulo, no entanto a Prefeitura paga para as empresas 6,50 – TARIFA DO CONTRATO, ou seja, a prefeitura de São Paulo paga de subsídio R$ 2,70 por passageiro transportado. Portanto o município de São Luís pode dar o preço que quiser nas passagens a serem cobradas dos usuários, mas terá de pagar a tarifa de contrato, que no caso de São Luís hoje está em R$ 3,94 desde o dia 02 de setembro de 2017, para a frota atual. Caso o Prefeito pretenda colocar mais 159 ônibus novos em 2018 o valor é de R$ 4,15, se ele vai cobrar do usuário é decisão política dele, porém tem de manter o equilíbrio do contrato senão as empresas não podem obter financiamento em contratos com prejuízos. Todos estes cálculos estão nas propostas que fazem parte do contrato;

Outro ponto é a eficiência administrativa que o município vem deixando de lado, as gratuidades aumentam a cada dia, fraudes na meia passagem com vendas de matriculas para alunos que não frequentam as aulas é altíssima, o transporte irregular de passageiros, etc…, o que poucas pessoas sabem, é que não existe gratuidade e nem a meia, pois quem paga as passagens daqueles que não pagam são exatamente os que pagam.

Vereadores ironizam 100 dias de governo Edivaldo “sem nada” para comemorar

Vereadores ironizam 100 dias de governo Edivaldo “sem nada” para comemorar

Os primeiros 100 dias da administração de Edivaldo de Holanda Junior (PDT), à frente da Prefeitura de São Luis, foram cheios de chacota nas redes sociais e ironizados por vereadores da capital ludovicense. Segundo os vereadores, Edivaldo completa 100 dias de governo “sem nada” para mostrar.
Sua campanha feita com o lema “Edivaldo, o prefeito da gente”, nesses primeiros 100 dias de governo demonstra o oposto. Na verdade, uma avaliação rápida das principais medidas do atual Prefeito demonstra que ele não mudou em nada a lógica da prefeitura. Ele governa de acordo com os interesses dos ricos e poderosos, deixando as comunidades mais carentes de fora do centro decisões.

O Jornalista e Blogueiro Davi Max conversou com três vereadores da capital ludovicense para saber o seu posicionamento sobre os “SEM DIAS” de Holandinha. O primeiro a se manifestar foi o vereador Estevão Aragão (PSB). Segundo ele, nessa gestão não tem nada de positivo que possa apresentar para a população, ou seja, nada a comemorar.

“Esses ‘SEM DIAS’ dias de gestão de Edivaldo têm sido um verdadeiro fracasso. A cidade está um caos, pois não temos um prefeito sério e que realmente tenha compromisso com o povo dessa cidade. O reflexo disso é que estamos 100 educação, 100 Saúde e, infelizmente, 100 prefeito”, disse o parlamentar.

Já o vereador Francisco Chaguinhas (PP) disse que nessa gestão tem de tudo menos grandeza. De acordo com o progressista, os “SEM DIAS” de governo ficam marcados pela incompetência de um jovem gestor em meio ao caos instalado em São Luís.

“São Luis é uma cidade tão bela, mas é lamentável, pois não temos a atenção devida do gestor municipal. Hoje os problemas se alastram por toda a cidade. Um exemplo é a educação, pois todas as nossas escolas se encontram sucateadas e depredadas. Sem falar nas ruas todas cheias de buracos. Hoje, nesses “SEM DIAS”, não temos nada o que comemorar mas, sim, lamentar pelo fracasso dessa gestão inoperante”, disse.

Quem também conversou também com o jornalista Davi Max foi o Vereador Marcial Lima (PEN). Ele disse que os problemas da cidade são gravíssimos e que o prefeito tem que mostrar a cara e assumir a linha de frente.

“Hoje, estamos notando que nestes 100 dias, São Luís é uma cidade que não tem a quem reclamar. A exemplos das escolas, que estão em uma situação complicada; na saúde, as coisas pioram; a infraestrutura é muito preocupante. Precisamos de uma reação emergencial do poder público. E para isso é preciso que o prefeito possa assumir a linha de frente e mostre a sua cara”, disse.

 

Eliziane, Edivaldo e Castelo lideram pesquisa Escutec em São Luís

Eliziane, Edivaldo e Castelo lideram pesquisa Escutec em São Luís

De O Estadocandidatos

A escolha do novo prefeito de São Luís seria decidida em um segundo turno, se a eleição fosse agora. É o que revela a mais nova pesquisa do Instituto Escutec, encomendada pelo PMDB e divulgada nesta segunda-feira. De acordo com os números, é impossível prever, inclusive, quais os candidatos aptos a uma segunda rodada de votação, faltando menos de seis meses para o pleito.

É a primeira pesquisa oficial sobre as eleições na capital maranhense divulgada em 2016. A deputada Eliziane Gama (PPS) mantém a dianteira, com índices que variam entre 21,9% e 26%, de acordo com o cenário. Ela é seguida, ora pelo também deputado federal João Castelo (PSDB), ora pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT). Castelo varia de 15,6% a 15,7% nos dois cenários em que aparece. Edivaldo, por sua vez, vai de 15,5% a 16,9% nos vários cenários.

Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, significa dizer que qualquer um dos três principais candidatos podem chegar ao segundo turno ou ficar fora dele, dependendo do desenrolar da campanha. O trunfo de Eliziane em relação a Castelo e Edivaldo é o índice de rejeição. Enquanto a parlamentar apresenta 3,1% de rejeição, o tucano chega a 23,9%. E o prefeito registrou 39,3% de eleitores que não votam nele em hipótese alguma.

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Segundo pelotão

O levantamento da Escutec, que ouviu 1001 pessoas em São Luís, entre os dias 5 e 7 de abril, apresenta também um segundo pelotão de candidatos; todos com índices abaixo dos dois dígitos, mas todos com condições plenas de alcançar os líderes, levando-se em conta, principalmente, o baixo índice de rejeição de cada um deles.

Destaque neste pelotão para Wellington do Curso (PP), que registra índices que variam entre 5,5% e 8,6%, com rejeição de 1%; Rose Sales (PMB), variando entre 6,5% e 8,8%, com rejeição de 1,8%, e, sobretudo, o vereador Fábio Câmara (PMDB), que registrou índices de 5,7% e 6,6%, dependendo do cenário, com a menor rejeição dentre todos os candidatos, na casa de 0,9%.

Presente em todos o cenários, João Bentivi (PHS), registrou índices entre 1,1% e 1,8%, com índice de rejeição de 3,2%.

A pesquisa mediu ainda a intenção de votos para os candidatos Andrea Murad (PMDB), Neto Evangelista (PSDB) como substitutos de outros nomes de seus partidos, em alguns cenários. Os índices de Andrea variaram entre 3,7% e 4,2%, com índice de rejeição de 4,4%. Evangelista, por sua vez, registra 3,3% e 3,7% nos dois cenários em que aparece. Seu índice de rejeição é de apenas 0,9%.

O total de eleitores que não quiseram responder a pesquisa ou declararam não votar em nenhum candidato somaram 34,1% no maior cenário.

A pesquisa Escutec/PMDB foi registrada pelo sistema Pesqele do Tribunal Superior Eleitoral, no dia 5 de abril, sob o número MA-01393/2016.