Câmara de São Luís realiza segunda audiência para discutir novo Plano Diretor

Câmara de São Luís realiza segunda audiência para discutir novo Plano Diretor

Segunda Audiência Pública para discutir a proposta do novo Plano Diretor da capital maranhense

Câmara de São Luís realiza segunda audiência para discutir novo Plano Diretor Foto: Handson Chagas

Seguindo o cronograma divulgado pela Câmara Municipal de São Luís, foi realizada na noite desta terça-feira (5), no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na área Itaqui-Bacanga, a segunda audiência pública para discutir a proposta do novo Plano Diretor da capital maranhense, elaborado pela Prefeitura.

Durante o encontro, o projeto foi mais uma vez apresentado à população. As audiências, oito no total, têm como finalidade debater a reordenação de políticas voltadas para áreas urbana e rural da cidade.

Estiveram presentes vereadores, secretários municipais, estudantes, lideranças comunitárias e demais representantes da sociedade civil organizada. O Plano Diretor da cidade é uma lei de diretriz de desenvolvimento para o município. A proposta foi resultado de discussões promovidas em mais de 40 reuniões realizadas no Conselho da Cidade (Concid).

Foto: Handson Chagas

De acordo com o presidente do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (INCID), Marcelo do Espírito Santo, a lei vigente possui 168 artigos, dos quais, após revisão, 19 artigos foram excluídos; 86 permaneceram sem alterações; 63 artigos foram alterados e/ou atualizados; 59 artigos incluídos e atualização de tabelas e mapas. A nova proposta contém 208 artigos e precisa ser aprovada pelo Legislativo.

O diagnóstico urbanístico apresentado aos participantes analisou a ocupação e uso do solo no território do município de São Luís, desde a sua última revisão e, apesar de técnico, atraiu a atenção de todos que ali estavam.

Os principais pontos discutidos foram sobre a diminuição das áreas rurais, das áreas protegidas por dunas, na área de recarga de aquíferos, da área ambiental do Sítio da Santa Eulália e, por fim, a diminuição da área da APA do Maracanã.

Foto: Handson Chagas

Ao fim, da apresentação técnica, o microfone foi aberto para perguntas e contribuições dos demais presentes.

O presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), que presidiu a audiência, declarou que a propositura ainda tem que cumprir um rito de tramitação na Casa e aguardar o parecer das Comissões Técnicas responsáveis. “A troca de ideias nestas duas audiências públicas foi muito importante e produtiva. Acredito que, após o término das audiências, em breve, o projeto de revisão do Plano Diretor possa ser colocado na pauta para a última discussão em plenário e votação”, projetou Osmar Filho.

Também estiveram presentes os vereadores Pavão Filho (PDT), Umbelino Júnior (Cidadania), Raimundo Penha (PDT), Genival Alves (PRTB), César Bombeiro (PSD), Dr. Gutemberg (PSC) e Marcial Lima (PRTB); o deputado estadual Wellington do curso (PSDB); o promotor de Justiça e titular da Promotoria Especializada de Proteção do Meio Ambiente, Fernando Barreto, o presidente do Conselho da Cidade e o secretário municipal de Projetos Especiais, Gustavo Marques.

A próxima audiência ocorrerá às 09 horas, no dia 09 de novembro (sábado), na Escola Estadual Professor Mário Martins Meireles, situada na Avenida Engenheiro Emiliano Nogueira, km 15, Rua 06, s/n, Mangue Seco, bairro Pedrinhas.

Educação será tema de audiência nesta quarta-feira na Câmara

Educação será tema de audiência nesta quarta-feira na Câmara

Marquinho

O secretário professor Moacir Feitosa, titular da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), estará nesta quarta-feira (30), na Câmara Municipal de São Luís (CMSL), para participar da audiência pública para discutir a situação da rede de ensino municipal. O encontro deveria ter ocorrido no dia 09 deste mês, mas o secretário resolveu cancelar sua ida ao parlamento alegando problemas de saúde de um familiar seu.

Proposta pelo vereador Antônio Marcos Silva, o Marquinhos (DEM), presidente da Comissão de Educação da Casa, a audiência pública tem o objetivo principal de discutir a falta de merenda e de estruturas físicas, fechamento de escolas municipais e questões relacionadas ao cumprimento da carga horária de 200 dias letivos.

“Desde o início desta legislatura eu tenho pedido a realização da audiência pública sobre a educação no nosso município, pois inúmeros são os problemas, escola fechando; estado precário de algumas unidades de ensino; insatisfação dos alunos; não cumprimento da carga horária de 200 dias letivos, enfim, são vários os problemas existentes que afetam diretamente a rede de ensino municipal. Então esse será o momento da população fazer as reivindicações diretamente para o secretário e as outras pessoas responsáveis pela educação no município”, disse o vereador.

Além de Moacir, também foram convidados para participar do debate o Ministério Público, pais de alunos, professores, sindicatos de classe, conselheiros tutelares, sociedade civil, entre outros.

Vereador Marcial Lima conduz debate sobre obras do “Minha Casa, Minha Vida” em São Luís

Vereador Marcial Lima conduz debate sobre obras do “Minha Casa, Minha Vida” em São Luís

Sair do aluguel e ter uma casa própria é o sonho de muitos maranhenses. Em São Luís, algumas dessas pessoas conseguiram realizar tal sonho por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. No entanto, tais moradias viraram motivos de reclamação por parte daqueles que foram beneficiados com o programa federal. Problemas de infraestrutura, de segurança e transporte público atormentam quem mora nos condomínios Amendoeiras, Santo Antônio, Ribeira e Moradas do  Sol, localizados na zona rural da capital. E, com o objetivo de discutir medidas para solucionar tais situações, a Câmara Municipal de São Luís promoveu uma audiência pública na quinta-feira (18).

De autoria do vereador Marcial Lima (PEN), a audiência contou com a participação de vários órgãos e entidades: Secretaria de Estado de Cidades, Instituto de Colonização e Terras do Maranhão, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), Polícia Militar e Conselho Comunitário de Defesa Social da Zona Rural de São Luís. Apesar de terem sido convidadas, a Prefeitura de São Luís e a Caixa Econômica Federal não mandaram representantes.

Em seu discurso, Marcial Lima apresentou os principais problemas sofridos por quem mora nesses condomínios da zona rural. Nessas áreas, a população reclama da falta de infraestrutura. Segundo os moradores, desde o momento em que os imóveis foram entregues, algumas residências possuem rachaduras. Além disso, é alto os índices de violência, faltam creches, escolas, postos de saúde e um transporte público eficiente, que deveriam ser proporcionados pela Prefeitura de São Luís e pelo governo do Estado.

“Nestes condomínios do ‘Minha Casa, Minha Vida’ não possuem lazer. Vamos cobrar que a prefeitura leve praças para estes condomínios. O sistema de transporte é outra problemática. As pessoas não conseguem sair de casa para ir para o emprego. Não existem creches. A insegurança toma conta já que a polícia tem dificuldades de ir a estes locais porque faltam vias de acesso. Temos que discutir isso e não vamos parar por aqui”, declarou o vereador do PEN.

Ao fim da audiência, ficou decidido a criação de uma comissão temporária para discutir a temática novamente.