Celular custa quase R$ 2 mil em presídio de Açailândia
Em meio à crise penitenciária, as sujeiras escondidas debaixo do tapete saem aos poucos, em diversas regiões do país. Em Açailândia, no sul do Maranhão, na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR), os presos chegam a oferecer R$ 2 mil para funcionários facilitarem a entrada de celulares e armas. Os valores que variam, dependendo do que é proposto pelo detento, só foram descobertos depois que o agente penitenciário Marcio Gleyson Nascimento Conceição, de 29 anos, foi preso por corrupção e facilitação de entrada de celulares.
O agente penitenciário estava sendo monitorado pela direção do presídio, após informações de que um grupo de detentos temia uma rebelião. A prisão ocorreu após confirmação de que ele havia facilitado à entrada de celulares no presídio, com a apreensão de um celular em uma das celas e um segundo celular em poder do suspeito.
Segundo a direção do presídio, o agente facilitava a entrada de celulares e, também, vendia aparelhos para os presos. Com o suspeito a polícia encontrou a quantia de R$ 1.650, valor que seria referente ao pagamento por um celular.
Outros aparelhos celulares sem comprovação de origem foram apreendidos na residência de Márcio, que já retornou a Unidade Prisional, só que agora na condição de preso, onde irá ficar a disposição da justiça.