Cyrela deve pagar mudança e aluguel de moradores do Jardim de Toscana
A construtora Cyrela deve garantir, em até cinco dias, a mudança e o pagamento de aluguel a todos os moradores do condomínio Jardim de Toscana, em São Luís.
O residencial foi interditado hoje (27) pelo Corpo de Bombeiros e o prazo de cinco dias é o mesmo dado pelas autoridades para que suas seis torres seja desocupadas.
A determinação para que a construtora pague pelos prejuízos financeiros da mudança é do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Maranhão (Procon-MA).
A interdição do condomínio ocorreu após um pedido do Ministério Público. Já foram feitas oito vistorias no local e, mesmo assim, a construtora não conseguiu cumprir com as exigências de segurança.
“Os prazos não foram cumpridos pela construtora e agora há um risco e os moradores relatam que há um cheiro de gás muito forte. Então há um risco de explosão, isso é obvio! Então no caso a gente vai aguardar os bombeiros e os bombeiros vão dizer o que vão fazer. Interditar e se necessário evacuar a área”, afirmou a promotora Lítia Cavalcanti, em entrevista ao G1 Maranhão.
Em uma das torres, o acesso a uma das áreas comuns foi interditado porque pastilhas começaram a se soltar do revestimento na fachada, o que proporciona risco de acidente. A piscina está interditada há um ano.
Lâmpadas de iluminação subterrânea encharcadas, algumas já estouradas. Além disso, a tubulação da rede elétrica, que, pelas normas técnicas, deveria a passar a uma profundidade de 60 centímetros, parece brotar no gramado.
O condomínio tem seis torres, com 288 apartamentos, onde moram mais de mil pessoas. Cada unidade custou, em média, R$ 420 mil.
Em três anos, o Corpo de Bombeiros realizou oito vistorias, a última feita em abril deste ano. Todas as irregularidades estão reunidas em um relatório extenso, assim como o parecer técnico para cada setor do empreendimento, como problemas elétricos e hidráulicos.
Na noite desta terça-feira os moradores reuniram-se em assembleia e decidiram realizar uma manifestação, amanhã (28), em frente à Prefeitura de São Luís.
Outro lado
Veja a nota da Cyrela sobre o caso.
“A Cyrela não foi intimada de nenhum requerimento judicial formulado pelo Ministério Público para a interdição do Jardim de Toscana. A Empresa nunca se recusou a efetuar as melhorias indicadas pelas Autoridades competentes. Estamos atendendo todas as exigências que foram sendo formuladas ao longo do tempo pelo Corpo de Bombeiros do Estado”
(Com informações do G1 Maranhão)
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