Bolsonaro cobra unidade no Maranhão e adia apoio a pré-candidato a governador
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), cobrou em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira em São Luís, unidade de grupo que atua no seu campo político para a disputa das eleições 2022 no Maranhão.
Questionado se já havia definido apoio a alguns dos pré-candidatos que se colocam na disputa pelo comando do Palácio dos Leões, ele foi enfático em afirmar que até o momento, tem apenas pré-candidato ao Senado.
Trata-se do senador Roberto Rocha (PTB), que o acompanhou em compromissos no interior do estado e que estava presente na entrevista.
“Eu tenho ao Senado [pré-candidato], que é o senador Roberto Rocha, está fechado. Como que eu vou dizer: eu estou vendo do lado de cá uma certa divisão. E quando os bons se dividem, os maus vencem. E nós sabemos que o inimigo nosso aqui é o comunismo, é o PT. Então o pessoal nosso aqui tem de se unir. Do contrário vai continuar essa política aqui que cada vez mais faz afundar um estado rico como o
Maranhão”, disse.
Disputam o Governo do Estado no campo político considerado mais próximo ao do presidente Jair Bolsonaro, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PSD).
Lahesio tem desagradado a direção do PSC, partido comandado pelo deputado federal Aluisio Mendes, por defender a pré-candidatura ao Senado do Pastor Bel (Agir). O PSC já definiu apoio ao senador Roberto Rocha.
Balanço
Bolsonaro também fez uma espécie de balanço do seu governo; apresentou dados sobre investimentos em programas sociais e entrega de títulos de propriedade à população carente; destacou a redução no número de homicídios por armas de fogo durante o seu governo e fez uma comparação com a gestão dos seus antecessores.
O presidente também criticou a gestão do ex-presidente Lula, fez referência aos casos de corrupção investigados e apontados pela Justiça na gestão anterior e disse que encontrado contra ele.