Agentes de Limpeza Pública de São Luís entraram em greve, por tempo indeterminado. A categoria reivindica reajuste salarial de 15% e aumento do tíquete alimentação. Hoje, o valor do tíquete é de R$ 490,00 e os trabalhadores solicitam que passe para R$ 550,00. Além disso, há reclamação quanto às condições e jornada de trabalho, o que eles consideram excessiva.

Em reunião com representante da Prefeitura de São Luís, com a São Luís Engenharia Ambiental (Slea), empresa responsável pela coleta na capital, a Slea ofereceu apenas 6% de aumento e os trabalhadores apresentaram uma contraproposta de 10%. Entretanto, não se chegou a um acordo e a categoria decidiu pela greve.

Hoje cerca de 600 trabalhadores atuam na limpeza urbana de São Luís. A categoria está trabalhando apenas com 35% da capacidade, e os serviços mais comprometidos são a coleta de lixo, capina e varrição. A empresa exigiu que 80% da categoria estivessem na rua trabalhando, mas o movimento de greve não permitiu.

Em nota a São Luís Engenharia Ambiental S.A informa que está em negociações com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio Conservação e Limpeza Pública há aproximadamente três meses sem conseguir um acordo. A fim de garantir a manutenção dos serviços essenciais prestados pela concessionária, evitando quaisquer transtornos à população, a SLEA adotou as medidas legais cabíveis como, por exemplo, obtenção de liminar que mantém a atividade de 65% de seus profissionais.

Outras Greves: Em 2015, os garis pararam por 48 horas. O resultado foi o lixo acumulado em diversos pontos da cidade. Na época reivindicavam salário atrasado e parcela do 13º salário. Além da falta de segurança no exercício das funções.  Em 2014, a greve durou três dias. No fim do manifesto, os trabalhadores obtiveram reajuste de 6,5% nos salários e aumento de R$ 75,00 no ticket.