Roberto Rocha

Flávio Dino pode perder a Raposa para Roberto Rocha

Flávio Dino pode perder a Raposa para Roberto Rocha

O município de Raposa, distante 28 km de São Luís, vive um dos seus momentos mais complicados da história política.

A prefeita Talita Laci (PCdoB), está impedida de disputar a reeleição por ter assumido a Prefeitura, de forma judicial, por três meses, na gestão do seu então adversários Clodomir de Oliveira dos Santos.

Incentivada por algumas pessoas, Talita trocou quatro anos de mandato por três meses de gestão.

O grupo Laci até que tentou emplacar alguns nomes, mas nenhum deles conseguiu até hoje um resultado positivo.

Restando poucos meses para a eleição, os eleitores e membros da mesa grande do grupo Laci não sabem ainda quem será o candidato do clã.

Falou-se em Osmar do Feirão, um empresário muito bem quisto na cidade e que teria o apoio da igreja Assembleia de Deus, mas este blog obteve informações de que o empresário já teria comunicado que não será desta vez que disputará a prefeitura.

O motivo é óbvio: Osmar teme acabar com o comércio – em função do ‘pede, pede’, por uma aventura que não tem garantias reais de vitória.

Por conta da incerteza, o Republicanos, partido da base do governo municipal e estadual, tem ensaiado um rompimento a qualquer momento com o grupo Laci.

Resta ainda o nome do ex-vereador Marcio Greick, do PCdoB, que é um personagem muito interessante, segundo analistas políticos raposenses, mas, apesar de ser uma boa opção, acaba sendo muito prejudicado pela falta de recursos e pelo pouco tempo para desenvolver uma campanha.

“Eudes, Ocileia e Andreia da Colônia já estão há quatro anos fazendo campanha, todos os três são nomes consolidados, toda a Raposa sabe que eles são candidatos. Mas nós aqui do grupo não temos como fazer um candidato do zero em pouco mais de 2 meses. É bem aí que o Márcio acaba sendo muito prejudicado”, foi o que revelou ao editor do blog um dos vereadores da base da prefeita Talita.

Sem opções, fala-se em aliança do grupo Laci com Eudes Barros. do PL comandado no estado pelo deputado Josimar de Marahãozinho, o que parece ser a melhor saída. Mas, até agora, a conversa não saiu dos bastidores ou das especulações. A suposta união é vista com bons olhos por eleitores dos dois grupos e parece ser a única chance real de vitória e de segurança política de quem comanda o poder executivo municipal.

O fato é que por um descuido político, a máquina do Governo do Estado corre um sério risco de perder a Prefeitura da Raposa para um dos maiores opositores de Flávio Dino, o senador Roberto Rocha que apoia a filha do ex-prefeito Paraíba, Ocileia Fernandes.

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Jornal destaca gastos “assombrosos” de senadores e cita dois do MA

Jornal destaca gastos “assombrosos” de senadores e cita dois do MA

O jornal Gazeta do Povo, da cidade de Curitiba, destacou, em postagem do colunista e jornalista Lúcio Vaz, gastos de alguns senadores e que o matutino considerou “assombrosos”.

Na postagem “Os campeões de gastos no novo Senado: dinheiro público banca até chá de panela”, o jornal destaca que alguns senadores gastaram acima da média e/ou desperdiçaram dinheiro público com situações inusitadas.

Segundo o levantamento, que destaca na reportagem dois senadores do Maranhão – Weverton Rocha (PDT) e Roberto Rocha (PSDB) – os gastos com autopropaganda, consultorias, escritórios nos estados, passagens aéreas, viagens internacionais, combustível, aluguel de carros e aviões, e correios já custaram R$ 12 milhões aos cofres públicos no primeiro semestre deste ano.

De acordo com o Gazeta do Povo, o campeão de gastos é o senador Humberto Costa (PT-PE), com um total de R$ 350 mil. A reportagem destacou os gastos do senador Roberto Rocha e a compra de um “chá de panela” feita pelo senador Weverton Rocha. Vejam abaixo.

Os gastos do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) já somam R$ 251 mil, sendo R$ 173 mil do “cotão”. Ele gastou R$ 83 mil com escritórios de apoio em São Luís e Imperatriz e R$ 68 mil em viagens internacionais. Numa delas, em Washington, falou sobre a “Perspectiva congressional da relação espacial Brasil-EUA”. Esteve também numa feira de alimentação em Bangkok, Tailândia, onde apresentou a empresários as “potencialidades para investir no Maranhão”.

O senador Roberto Rocha afirmou que gastou R$ 36 mil para aluguel do escritório de representação política de São Luís. Sobre vigilância do escritório na capital maranhense, disse que gastou R$ 35 mil na contratação de dois seguranças, que se revezam em turnos a cada 12 horas. O contrato inclui monitoramento eletrônico e câmeras de segurança.

O novo Senado também oferece materiais de copa e cozinha para os gabinetes. Alguns senadores novatos esbanjaram um pouco mais. O “chá de panela” do senador Weverton (PDT-MA) aconteceu no mês de abril, quando solicitou ao Senado louças, talheres e outros utensílios no valor de R$ 2 mil. Ele completou o estoque em maio. Ao todo, foram 60 xícaras, 36 pratos e 78 copos de vidro, além de talheres, jarra inox, porta copo, garrafa térmica. Só as xícaras custaram R$ 780.

A assessoria do senador Weverton afirmou que os utensílios citados na reportagem “estão no gabinete, onde os funcionários almoçam, em função da agenda que costuma ser cheia. E, por ser líder de bancada, o senador costuma realizar várias reuniões de trabalho semanalmente, com almoços bancados por ele mesmo com outros senadores, autoridades e representantes de diversos setores para tratar das pautas em discussão no Senado”.