Reforma da Previdência

Senado aprova reforma da Previdência em 1º turno

Senado aprova reforma da Previdência em 1º turno

Foi aprovada nesta terça-feira (1°), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/2019). Entre outros pontos, o texto aumenta o tempo para se aposentar, eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS (hoje em R$ 5.839) e estabelece regras de transição para os atuais assalariados. A proposta ainda precisa passar por três sessões de discussão antes da votação em segundo turno.

O texto foi aprovado com 56 votos favoráveis e 19 contrários. Dos senadores maranhenses, apenas Roberto Rocha (PSDB) votou a favor do texto. Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT) foram contra.

Para evitar uma nova análise da Câmara dos Deputados, que atrasaria a promulgação, foram feitas apenas supressões e emendas de redação. Os pontos sobre os quais não havia consenso foram desmembrados durante a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e passaram a tramitar como PEC paralela (PEC 133/2019), que também está sendo analisada pelo Senado.

A principal mudança prevista na PEC 6/2019 é a fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para servidores e trabalhadores da iniciativa privada se tornarem segurados após a promulgação das mudanças. Além disso, o texto estabelece o valor da aposentadoria a partir da média de todos os salários, em vez de permitir a exclusão das 20% menores contribuições.

Mudanças do Senado

A maior parte das emendas apresentadas acabou sendo rejeitada pelo relator durante a análise na CCJ e, depois, na votação das emendas feitas em Plenário. Na votação desta terça-feira ainda foram apreciados quatro dos dez destaques apresentados pelos partidos. Os demais tiveram a votação adiada para esta quarta-feira (2), à partir das 11h.

Uma das mudanças feitas pelo relator na CCJ e aprovada pelos senadores foi suprimir do texto a possibilidade de que a pensão por morte fosse inferior a um salário mínimo. O impacto previsto é de R$ 10 bilhões a menos de economia em dez anos, o que segundo Tasso é um valor pequeno ao considerar que a medida vai impactar a vida das famílias mais pobres, que estão na “base da pirâmide”.

Tasso ainda acolheu outras mudanças como a que acrescentou os trabalhadores informais entre os trabalhadores de baixa renda, com direito ao sistema especial de Previdência. O relator também eliminou, por completo, qualquer menção ao Benefício da Prestação Continuada (BPC). Ou seja, as regras atuais ficam mantidas e esse benefício não passará a ser regulamentado pela Constituição.

Outra mudança feita pelo Senado foi a supressão de parte da regra de transição para os profissionais expostos a agentes nocivos, como os mineiros de subsolo, que elevava progressivamente os requisitos para que esses trabalhadores conseguissem a aposentadoria. Essa mudança diminuiu o impacto fiscal da reforma em R$ 6 bilhões.

Com sobrenome envolvido em trabalho escravo, André Fufuca é alvo de protestos

Com sobrenome envolvido em trabalho escravo, André Fufuca é alvo de protestos

André Fufuca (PP), conhecido nacionalmente pela alcunha de “Papi”, forma carinhosa que chamava o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que até hoje está preso por práticas de corrupção, está sendo um dos alvos de protestos da população maranhense por ter votado a favor da Reforma da Previdência. O deputado federal já teve o sobrenome incluído na lista suja do trabalho escravo e agora de acordo com movimentos dos trabalhadores, ele mais uma vez fortalece o movimento de tirar os direitos dos mais pobres e vulneráveis.

Para entender: no ano de 2006, Fufuca – o pai – entrou na Lista Suja do trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Motivo: 12 trabalhadores tinham sido libertados da Fazenda Piçarreira, em condições análogas ao trabalho escravo. Naquela oportunidade, o pai de André Fufuca era pela primeira vez, o prefeito de Alto Alegre do Pindaré, no noroeste do estado, região da Amazônia Legal.

De acordo com os movimentos em defesa dos trabalhadores, enquanto André Fufuca vota em favor da retirada dos direitos dos mais pobres e vulneráveis, ele segue com o salário mensal de R$33.763,00, já torrou R$664.364,84 em verba de gabinete somente em 2019, possui 20 funcionários, apartamento funcional e passaporte diplomático, ou seja, cheio de benefícios, enquanto que a população mais humilde não tem metade das benesses.

‘Precisamos olhar para o futuro do Brasil’, diz Pastor Gildenemyr ao votar a favor da reforma

‘Precisamos olhar para o futuro do Brasil’, diz Pastor Gildenemyr ao votar a favor da reforma

deputado federal Pastor Gildenemyr do PL

O deputado federal Pastor Gildenemyr do PL votou a favor da reforma trabalhista que ocorreu na noite desta quinta-feira (27) na Câmara Federal onde o texto base da reforma foi aprovado em votação de 1º turno . O placar geral foi de 379 votos a favor, 131 contra e três ausências.

Para o parlamentar, defender as propostas de mudança significa demonstrar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas “olhar para o futuro do Brasil”.

“Aprovamos o texto base da reforma da previdência no primeiro turno. Foi uma grande vitória. Com 379 votos, conseguimos muito mais apoio do que o necessário. Isso mostra como nós estamos comprometidos com o avanço, crescimento e o futuro do Brasil”

Segundo o Pastor Gildenemyr, a reforma demostra que o governo tem responsabilidade com as contas do País, e conter o déficit previdenciário. Em 2018, o rombo foi de R$ 264,4 bilhões, considerando o INSS, servidores públicos e militares.

“A população brasileira está envelhecendo e a previdência não tem como manter as aposentadorias se não fizer a reforma. Em momentos como esse, é importante olhar para o futuro do Brasil”, completou.

Dos 18 deputados federais do Maranhão, 14 votaram a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência e quatro votaram contra.

A Câmara retorna a discussão sobre a reforma, mas agora para analisar 14 propostas de alteração no texto-base, os destaques. Para concluir esta primeira parte, é necessária a análise dos destaques apresentados pelos partidos. Depois, o texto deve ser votado em segundo turno novamente pelos deputados e em seguida, a matéria segue para apreciação do Senado.

Reforma da Previdência retoma os debates nesta semana

Reforma da Previdência retoma os debates nesta semana

A Comissão Especial da Reforma da Previdência instalada na Câmara Federal retomará nesta semana os debates sobre a PEC6/19, que propõe alterações significativas no sistema previdenciário do país. Ao todo, 71 parlamentares já participaram das discussões, outros 78 estão inscritos para a próxima sessão, na terça-feira.

Apenas dois deputados maranhenses integram a Comissão Especial como membros titulares: João Marcelo (MDB) e Cléber Verde (PRB). Apesar disso, a bancada tem sido ativa nas discussões sobre o tema. O colegiado já se reuniu com o relator da matéria, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) em diversas ocasiões, já participou de audiências públicas em Brasília e até na Assembleia Legislativa do Maranhão, no início deste mês.

A bancada maranhense também já se colocou, de forma unânime, contrária à alterações no sistema previdenciário para trabalhadores rurais, para beneficiários do BPC [Benefício de Prestação Continuada] e para professores da rede pública federal.

A expectativa é de que os discursos dos maranhenses inscritos para os debates, nesta semana, sigam nesse tom. Sobre isso aliás, João Marcelo (MDB), Edilázio Júnior (PSB), Eduardo Braide (PMN), André Fufuca (PP), pastor Gildenemyr (PMN), Márcio Jerry (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB), Juscelino Filho (DEM) e Hildo Rocha (MDB), já se posicionaram em reportagem especial a O Estado.

Todos defenderam a garantia de manutenção de direitos aos menos favorecidos do país. E se depender da bancada maranhense, é isso que irá acontecer…

Acelerado – O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, afirmou que há possibilidade de o colegiado concluir os trabalhos nesta semana.

Ele disse que as discussões devem ser encerradas amanhã na comissão. Logo em seguida a votação pode ser realizada.

Se isso ocorrer, na quarta-feira o relatório, já apreciado pelo colegiado, pode ser submetido ao Plenário da Casa, que vai votar a matéria em dois turnos.

Estado Maior

Câmara aprova reforma trabalhista; veja como votaram os deputados do Maranhão

Câmara aprova reforma trabalhista; veja como votaram os deputados do Maranhão

A Câmara dos Deputados aprovou ontem por 296 votos a favor e 177 contrários, somente seis dos 18 deputados federais do Maranhão votaram contra a reforma trabalhista que precariza as relações de trabalho o texto-base da reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer. Para seguir ao Senado, os deputados ainda precisam votar destaques, com sugestões de mudanças no texto.

Entre outros, a reforma define pontos que podem ser fruto de acordo entre empresários e representantes dos trabalhadores, passando a ter força de lei.

Temer estava tão inseguro que exonerou ministros que são deputados federais só pra eles irem votar Entre os ministros que participaram da votação estão Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Mendonça Filho (Educação).

Da bancada do Maranhão votaram contra apenas , Deoclides Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT)

Votaram a favor da reforma os deputados Alberto Filho (PMDB), Aluísio Mendes (PMN), André Fufuca (PP), Cleber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB), João Marcelo (PMDB), José Reinaldo (PSB), Júnior Marreca (PEN), Juscelino Filho (DEM), Pedro Fernandes (PTB), Vitor Mendes (PSD), Waldir Maranhão (PR).

 

 

Rodoviários anunciam paralização nesta sexta-feira a partir da 0h

Rodoviários anunciam paralização nesta sexta-feira a partir da 0h

Na manhã desta quinta-feira (27), representantes das principais Centrais Sindicais estiveram no encontro, que aconteceu na sede do Sindicato dos Rodoviários, véspera da data marcada para a paralisação dos trabalhadores em todo o país.

Na ocasião, compareceram dirigentes estaduais da CSP Conlutas, CSB, CUT e CTB, que vieram em sinal de apoio, as decisões tomadas pelo Presidente do Sindicato dos Rodoviários, Isaias Castelo Branco e diretores da entidade.

De acordo com o que foi definido, os diretores do Sindicato dos Rodoviários irão para as portas das garagens das empresas de ônibus, já nas primeiras horas de sexta-feira (28). As equipes vão conversar e orientar os trabalhadores (motoristas, cobradores e fiscais), quanto à importância do engajamento no movimento e de cruzar os braços, ou seja, não exercer a atividade neste dia, marcado para ser de lutas em todo o país. Os coletivos só voltam a circular em São Luís, depois das 16 horas.

Os Rodoviários mantêm posicionamento contrário, as propostas que o atual Governo Temer, considerado por muitos movimentos, como ilegítimo, tenta garantir a aprovação no Congresso Nacional. A Terceirização já passou, mas a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência, ainda precisam ser apreciadas. A Paralisação Nacional tem o objetivo de impedir que as três propostas sejam colocadas em prática no Brasil.