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Deu na VEJA: Delator diz que Temer pediu R$ 1 milhão em dinheiro vivo

Deu na VEJA: Delator diz que Temer pediu R$ 1 milhão em dinheiro vivo

O presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) – 16/06/2017 (Evaristo Sá/AFP)

O ex-diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud afirmou, em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República, que o presidente Michel Temer pediu a entrega de 1 de milhão de reais, em dinheiro vivo, numa empresa do coronel aposentado João Baptista Lima. O militar, amigo de Temer, é um dos homens de confiança do presidente.

O endereço do local, segundo o delator, foi repassado por Temer num bilhete para o executivo durante reunião ocorrida em São Paulo no auge das eleições de 2014.

“O dinheiro era do PT. O PT deu para o presidente Temer para usar para campanha de vice. E assim foi feito e, não satisfeito, ainda guardou um milhão para ele no bolso”, diz Saud.

De acordo com o delator, os recursos destinados a Temer faziam parte de um acerto feito entre o PT, PMDB e a JBS durante a campanha à reeleição da presidente Dilma. Naquela época, um grupo de senadores peemedebistas ameaçava apoiar o PSDB.

Preocupado, o PT resolveu agir e topou repassar recursos da conta-propina que mantinha junto à JBS para conter a rebelião na base aliada. Quando Temer foi informado sobre o risco de senadores do PMDB apoiarem o PSDB, resolveu reassumir a presidência do partido – e então acertou que o PT repassaria 15 milhões de reais para distribuir entre os peemedebistas.

Ricardo Saud detalhou como foi feito o rateio desse valor. Disse que 9 milhões de reais foram destinados ao diretório nacional do partido, 2 milhões serviram para bancar gastos da campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo com o marqueteiro Duda Mendonça, outros 3 milhões de reais foram repassados em espécie ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e 1 milhão de reais tiveram o próprio Temer como beneficiário.

A parte referente a Temer, segundo o delator, foi entregue na sede da empresa Argeplan Arquitetura e Engenharia, cujo sócio é o coronel João Baptista Lima, amigo do presidente. O militar aposentado, dono de uma fazenda no interior de São Paulo frequentada há anos por Temer, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na última quinta-feira, durante a Operação Patmos.

Câmara aprova reforma trabalhista; veja como votaram os deputados do Maranhão

Câmara aprova reforma trabalhista; veja como votaram os deputados do Maranhão

A Câmara dos Deputados aprovou ontem por 296 votos a favor e 177 contrários, somente seis dos 18 deputados federais do Maranhão votaram contra a reforma trabalhista que precariza as relações de trabalho o texto-base da reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer. Para seguir ao Senado, os deputados ainda precisam votar destaques, com sugestões de mudanças no texto.

Entre outros, a reforma define pontos que podem ser fruto de acordo entre empresários e representantes dos trabalhadores, passando a ter força de lei.

Temer estava tão inseguro que exonerou ministros que são deputados federais só pra eles irem votar Entre os ministros que participaram da votação estão Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Mendonça Filho (Educação).

Da bancada do Maranhão votaram contra apenas , Deoclides Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT)

Votaram a favor da reforma os deputados Alberto Filho (PMDB), Aluísio Mendes (PMN), André Fufuca (PP), Cleber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB), João Marcelo (PMDB), José Reinaldo (PSB), Júnior Marreca (PEN), Juscelino Filho (DEM), Pedro Fernandes (PTB), Vitor Mendes (PSD), Waldir Maranhão (PR).

 

 

Michel Temer suspende verba de R$ 20 milhões para a Saúde do Maranhão

Michel Temer suspende verba de R$ 20 milhões para a Saúde do Maranhão

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O presidente interino Michel Temer (PMDB) suspendeu o empenho de cerca de R$ 20 milhões liberados pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT) ao Maranhão. No total, em todo o País, pelo menos R$ 400 milhões foram bloqueados das pastas Cidades, Saúde, Turismo e Integração Nacional no país.

No estado, a verba, que foi liberada pela petista antes da votação da admissibilidade do processo de impeachment, seria destinada para a Saúde. O governador Flávio Dino (PCdoB) foi um dos principais defensores de Dilma e críticos ao processo de afastamento.

A ordem geral, chancelada por Temer, foi dada pelo ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo). Segundo ele, “as medidas foram tomadas às pressas” pelo governo anterior e, por isso, “precisam ser revistas”. Questionado sobre o perfil dos deputados e senadores beneficiados pelos recursos, Geddel disse que não faria “ilações”.

A decisão do presidente interino, ele não prejudica o governador Flávio Dino, mas a população do Maranhão.

Aliado de Temer intensifica pressão contra Waldir Maranhão

Aliado de Temer intensifica pressão contra Waldir Maranhão

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O PSD, um dos partidos que integram o “centrão”, bloco de apoio ao governo do presidente em exercício, Michel Temer, promete intensificar a pressão contra o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). O PSD tem um representante no governo Temer. Gilberto Kassab comanda o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O líder da legenda, Rogério Rosso (DF), pretende protocolar projeto de resolução que pede a suspensão das atribuições de Maranhão como Presidente interino e indicando a segunda vice-presidência, ocupada pelo deputado Giacobo (PR-PR) para a interinidade do comando da Câmara dos Deputados. O parlamentar já presidiu sessão na semana passada.

Ele também vai apresentar nesta semana um conjunto de ofícios e proposições ainda a respeito da já revogada decisão de Maranhão de anular a votação do impeachment na Câmara. Rosso presidiu a comissão especial que elaborou e aprovou parecer favorável à abertura do processo contra Dilma.

Senado afasta Dilma Rousseff; Michel Temer assume

Senado afasta Dilma Rousseff; Michel Temer assume

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O Senado aprovou hoje (12) a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), por 55 votos a 22, os senadores decidiram afastar a petista por 180 dias .

Com quórum de 78 deputados em plenário, eram necessários apenas 40 votos. O presidente da Casa, senador Rena Calheiros (PMDB-AL), não votou.

Dilma ainda será notificada da decisão antes de deixar o Palácio do Planalto. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) deve assumir ainda nesta quinta.

Uma reunião às 16h no Senado, com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, definirá os próximos do processo.

Em até 180 dias os senadores voltam a se reunir para decidir se condenam a presidente à perda definitiva do mandato. Nessa segunda votação serão necessários votos de 2/3 (ou 54 votos) da Casa para cassar Dilma.