lavagem de dinheiro

Deputado André Fufuca nomeia em seu gabinete condenado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

Deputado André Fufuca nomeia em seu gabinete condenado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

O quarto secretário da Mesa Diretora, André Fufuca (PP), nomeou no último dia 15 de abril de 2019, o ex-deputado estadual Stênio Rezende como secretário parlamentar em seu gabinete. O novo funcionário do deputado federal maranhense foi condenado em 2018 a quatro anos e seis meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Com a condenação, Stênio Rezende se tornou “ficha suja” e ficou impossibilitado de disputar a eleição de 2018, colocando em seu lugar, a sua esposa, Andreia Rezende, que acabou sendo eleita, mesmo após um grave acidente.

No gabinete de André Fufuca, Stênio Rezende terá um salário mensal próximo de R$16 mil, assim como algumas regalias como auxílio alimentação no valor superior a R$1000, diárias em caso de viagens a trabalho, plano de saúde e quem sabe até tentar se aposentar pela Câmara Federal.

Pela Lei, Stênio Rezende não poderia assumir, afinal é vetada a nomeação de brasileiros e estrangeiros em situação de inelegibilidade para cargo efetivo, comissionado ou em função de confiança no serviço público. Mas para André Fufuca, o ex-deputado não cometeu crime algum e ainda irá desempenhar função de “assessoria e articulação política no estado”, segundo informou ao blog Atual7.

Lula é condenado por unanimidade a 12 anos de prisão

Lula é condenado por unanimidade a 12 anos de prisão

Na tarde desta quarta-feira (24), a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confirmada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e a pena do réu foi aumentada para doze anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

A condenação em primeira instância que condenava o petista a nove anos e seis meses, proferida pelo juiz Sérgio Moro, foi mantida hoje pelos desembargadores Joao Pedro Gebran Neto, relator do processo; Leandro Paulsen, revisor; e Victor Luiz dos Santos Laus, que determinaram o aumento da pena para 12 anos e um mês em regime fechado, além de 280 dias-multa.

O desembargador João Gebran justificou seu voto e aumento da punição pelo fato do réu ter cometido seus crimes quando ocupava um cargo muito importante, de presidente da República, portanto a culpabilidade de Lula seria elevada.

Último a dar seu voto e justificativa, o decano da 8ª Turma do TRF-4, afirmou que “quem responde por crime, tem que ter participado dele. Se alguém fez algo de errado e esse algo de errado é crime, essa pessoa precisa responder por ele”.