Funai

General é nomeado presidente interino da Funai

General é nomeado presidente interino da Funai

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A nomeação de Franklinberg Ribeiro de Freitas foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (9)  para exercer de forma interina, o cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). Freitas assume o posto no lugar de Antônio Fernandes Toninho Costa, exonerado na semana passada (reveja).

Antes de assumir a presidência do órgão, Freitas ocupava o cargo de diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Funai. Descendente de indígenas da etinia Mura, Freitas é militar de carreira, tendo a patente de general.

Também foi publicado hoje a nomeação de Francisco José Nunes Ferreira para o cargo de diretora de Administração e Gestão do Funai, no lugar de Janice Queiroz de Oliveira.

Ao deixar o cargo na semana passada, Costa fez críticas ao ministro da justiça, Osmar Serraglio. Ele disse que sua saída se deve à ingerência política, criticou a incompreensão de setores do governo sobre o papel institucional da fundação, disse que foi pressionado para contratar pessoas sem a devida qualificação técnica e que teme a extinção da Funai.

Alguns dias antes da exoneração de Toninho Costa, Serraglio criticou a lentidão da Funai na condução de alguns processos de demarcação de terras indígenas e chegou a falar em um mutirão para identificar esses processos. muito lentos, amarrados e até dificultados”.

Presidente da Funai é exonerado em meio aos conflitos indígenas

Presidente da Funai é exonerado em meio aos conflitos indígenas

Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (5) a exoneração de Antônio Fernandes Toninho Costa, do cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). Toninho Costa assumiu o cargo em setembro do ano passado. A exoneração ocorre em meio a conflitos entre índios da etnia Gamela e fazendeiros, no Maranhão.

Além disso, o órgão indigenista foi criticado recentemente pelo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, por sua lentidão na condução de processos de demarcação de terras indígenas. No último dia 3, Serraglio cogitou fazer um mutirão para “identificar os processos que estão muito lentos, amarrados e até dificultados”, disse o ministro durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Na oportunidade, o ministro foi perguntado sobre se pretendia demitir o então presidente da Funai. “Nós vivemos em uma coalizão. Nela, se identifica eventuais pessoas de confiança. Nós construímos essa coalizão por meio de uma partilha com os diversos partidos. Assim também ocorre com a Funai. Então não é o ministro da Justiça quem vai decidir em relação ao presidente da Funai. Claro que vai ser o ministro quem vai identificar a proficiência e a qualificação possível. Isso se houver troca de presidente”, disse Serraglio.

Maranhão

Serraglio disse  que está em contato com a Polícia Federal (PF), para se manter informado sobre o ataque aos índios Gamela. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 13 índios foram feridos por facadas, pauladas e tiros. “O que posso afirmar é que, desde o primeiro momento, entrei em contato com a PF para pedir participação, investigação e proteção da polícia [aos índios]. Devo ter falado mais de dez vezes com o delegado para me informar sobre o que estava acontecendo”, disse o ministro.