Karla Batista está no centro de escândalo de corrupção que envolve mais de R$ 13 milhões

Karla Batista está no centro de escândalo de corrupção que envolve mais de R$ 13 milhões

A ex-prefeita do município de Vila Nova dos Martírios, Karla Batista, é apontada como a peça principal em um esquema de corrupção que envolve mais de R$ 13 milhões de reais, que deveriam ser utilizados em programas de educação em 26 cidades participantes do CIM – Consórcio Intermunicipal Multimodal.

Karla é presidente do consorcio que recebe recurso da Vale e de acordo com o programa Repórter Record Investigação, comandou fraudes no esquema chamado de “Trê lê ê da corrupção”, suspeito de superfaturar compras de livros, café e lanches, além de cursos de Inglês e Libras”.

O programa mostrou que kits de três livros que custam R$ 35,00 reais foram licitados pelo valor de R$ 297,00. Na mesma licitação, só com lanches e cafezinho, o valor licitado ultrapassa os R$ 4 milhões de reais.

Veja o programa abaixo:

 

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Lula é condenado por unanimidade a 12 anos de prisão

Lula é condenado por unanimidade a 12 anos de prisão

Na tarde desta quarta-feira (24), a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi confirmada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e a pena do réu foi aumentada para doze anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

A condenação em primeira instância que condenava o petista a nove anos e seis meses, proferida pelo juiz Sérgio Moro, foi mantida hoje pelos desembargadores Joao Pedro Gebran Neto, relator do processo; Leandro Paulsen, revisor; e Victor Luiz dos Santos Laus, que determinaram o aumento da pena para 12 anos e um mês em regime fechado, além de 280 dias-multa.

O desembargador João Gebran justificou seu voto e aumento da punição pelo fato do réu ter cometido seus crimes quando ocupava um cargo muito importante, de presidente da República, portanto a culpabilidade de Lula seria elevada.

Último a dar seu voto e justificativa, o decano da 8ª Turma do TRF-4, afirmou que “quem responde por crime, tem que ter participado dele. Se alguém fez algo de errado e esse algo de errado é crime, essa pessoa precisa responder por ele”.

MPF/DF pede a condenação de Cunha a 385 anos de reclusão

MPF/DF pede a condenação de Cunha a 385 anos de reclusão

O Ministério Público Federal (MPF/DF) pediu 385 anos de prisão para o ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), além de multa no valor de R$13,7 milhões por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, prevaricação e violação de sigilo funcional. Além dele, os procuradores pedem a reclusão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves em 78 anos pelos mesmos crimes, e de multa de R$3,2 mi.

A força-tarefa da Operação Greenfield, conduzida pelos procuradores Anselmo Cordeiro Lopes e Sara Moreira Leite, enviou à Justiça Federal o documento com as alegações finais da ação penal no qual os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. O documento também pede a condenação de Lúcio Bolonha Funaro, Alexandre Margotto e Fábio Ferreira Cleto, respondem pelos mesmos motivos. Para os procuradores, os crimes de pagamento de propina, violação de sigilo funcional, prevaricação e lavagem de dinheiro foram confirmados totalmente.

Segundo o MPF/DF, Cunha e Alves abusaram do poder para cometer uma série de crimes: “igualmente é essencial para a definição das penas de Henrique Alves e Eduardo Cunha a constatação de serem estes criminosos em série (criminal serial), fazendo da política e da vida pública um caminho para a vida delituosa. De fato, restou demonstrado no curso da ação penal que Cunha e Alves possuem personalidades voltadas para o crime, para a corrupção em seu sentido mais amplo”.

Eduardo Cunha e Henrique Alves, que foram acusados neste processo de receber propina da empresa Carioca Engenharia, em contratos do projeto Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, financiados pelo Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), encontram-se presos preventivamente em decorrência de outros casos.

Deputada dedica voto ao combate à corrupção e marido é preso por corrupção

Deputada dedica voto ao combate à corrupção e marido é preso por corrupção

Eduardo Bresciani – O Globo

Deputada votou contra corrupção “Sim, sim, sim”. E o marido foi preso pela Polícia federal.

BRASÍLIA – O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Brasília na manhã desta segunda-feira. Ele é marido da deputada Raquel Muniz (PSD), que votou a favor do impeachment, e estava na capital justamente para acompanhar o processo contra a presidente Dilma Rousseff.

A investigação da Polícia Federal apura suspeitas de fraudes em licitação na área da saúde. A ação foi batizada de “Operação Mascara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”. Ocorreram ainda outras prisões em Montes Claros.

Ao proferir seu voto na sessão de ontem, a deputada fez questão de exaltar a gestão do marido:

– Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão. Meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Julia, minha mãe Elza. É pelo norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, é pelo Brasil. Sim, sim, sim –  afirmou.

Ela já tinha antecipado sua posição na discussão do processo de impeachment na sexta-feira e a gestão do marido foi vendida por ela como exemplo no combate à corrupção.

– A corrupção que assola o nosso País é a ferrugem que impede o desenvolvimento. Não podemos mais permitir essa situação. Em Montes Claros, minha cidade natal, o Prefeito Ruy Muniz, senhoras e senhores, criou a Secretaria de Prevenção à Corrupção. E, lá, temos lutado para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses, para garantir dignidade à nossa gente – disse Raquel Muniz, na sexta-feira.