Vereador João Carlos cobra explicações da presidente da Câmara de Ribamar sobre supostos contratos irregulares

Vereador João Carlos cobra explicações da presidente da Câmara de Ribamar sobre supostos contratos irregulares

Na sessão ordinária desta terça-feira, 27, o vereador João Carlos (Podemos) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São José de Ribamar para cobrar esclarecimentos da presidente da Casa, Francimar Jacintho, sobre supostos contratos irregulares firmados pela atual gestão.

De acordo com o Diário Oficial (DO), tornou-se recorrente a contratação da mesma empresa para diferentes serviços, todos sem a realização de processos licitatórios, prática que levanta suspeitas quanto à legalidade e à transparência dos atos administrativos.

Um dos casos amplamente divulgado pela imprensa envolve a empresa M. S. Rebouças, registrada sob o CNPJ nº 26.192.489/0001-34 e sediada no município de Rosário. A empresa teria sido contratada para prestar três serviços distintos: implantação e manutenção da Imprensa Oficial do Legislativo, manutenção do Diário Oficial e gerenciamento de documentos. Juntos, os contratos somam R$ 180 mil, todos realizados com dispensa de licitação.

“Uso a tribuna para questionar a presidente Francimar sobre o que vem sendo divulgado pela imprensa, a respeito de supostos contratos irregulares assinados pela atual gestão. Precisamos de esclarecimentos. É fato ou fake? Precisamos dar uma resposta à sociedade ribamarense”, declarou João Carlos.

O vereador também criticou a dificuldade de comunicação com a presidente da Câmara. “Estou usando a tribuna para cobrar, porque a presidente não atende o telefone. Se eu quiser falar, tenho que despachar com os assessores. Não sei se os demais também enfrentam essa dificuldade, mas eu enfrento”, afirmou.

Outros parlamentares também reforçaram a necessidade de mais transparência nas ações da presidência da Casa, destacando que essa é uma exigência constante da população.

A situação tem causado preocupação entre os vereadores, especialmente pela frequência com que a atual gestão tem optado por dispensar processos licitatórios. A repetição de empresas contratadas e a semelhança entre os serviços prestados levantam dúvidas: por que sempre as mesmas contratadas? Por que não realizar licitação?

Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que esse tipo de prática pode configurar fracionamento de despesas, o que dificulta a fiscalização e pode caracterizar tentativa de burlar a legislação vigente, especialmente a Lei de Licitações.

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