Karla Sarney sobre índices de violência contra a mulher: ‘Infelizmente, o trabalho nunca acaba’

Karla Sarney sobre índices de violência contra a mulher: ‘Infelizmente, o trabalho nunca acaba’

Dezoito milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência em 2022. Na semana em que se comemora 17 anos da Lei Maria da Penha, o número chamou a atenção de autoridades que repercutiram os dados da pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Instituto Datafolha.

Segundo o Instituto Maria da Penha, a lei de mesmo nome tipifica os cinco tipos de violência as quais as mulheres podem ser submetidas: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. A procuradora da Mulher, vereadora Karla Sarney (PSD), avalia que os dados podem ser ainda mais preocupantes, considerando que a pesquisa trabalha somente com dados oficiais, ou seja, casos que chegaram ao conhecimento público.

Desde que foi sancionada no dia 07 de agosto de 2006, as mesmas autoridades têm se preocupado com a efetividade da Lei Maria da Penha. Entre as medidas adotadas está a criação da Campanha Agosto Lilás, instituída pela Lei 14.448/22, que determina que União, estados e municípios promovam ações de conscientização sobre a necessidade do combate à violência contra a mulher em suas diversas formas.

“Em 2006, com o clamor público, com o poder da imprensa, que trouxe a sociedade civil organizada, é que nós começamos a sermos vistas em relação à violência. Então só tem 17 anos que esses crimes foram levados a sério, deixaram de ser tratados meramente no juizado. Infelizmente, o trabalho nunca acaba”, declarou Karla Sarney.

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