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Alcântara: MPE entra com pedido de impugnação da candidatura de Padre William

Alcântara: MPE entra com pedido de impugnação da candidatura de Padre William

Candidato a prefeito de Alcântara, Padre William

Com os direitos eleitorais suspensos até julho de 2028, o candidato a prefeito de Alcântara, Padre William (PL), não tem colocado a cabeça no travesseiro tranquilamente. Para aumentar ainda mais a dor de cabeça do ex-prefeito de Guimarães-MA, que sonha ser o “Brizola do Maranhão”, o Ministério Público Eleitoral (MPE), entrou com pedido de impugnação da candidatura de Padre William. O pedido do MPE é baseado na lei da Ficha Suja, já que Padre William já foi condenado em julho deste ano e está com os direitos eleitorais suspensos por 8 anos.

Segundo o Ministério Público Eleitoral do Maranhão, Padre William Guimarães da Silva, está nos autos do pedido de registro n.º 0600109-20.2020.6.10.0052, mas aguarda deferimento, já que existem pendências com a justiça após condenação. De acordo com MPE-MA, a coligação de Padre William publicou edital do Pedido de Registro Coletivo de Candidatura, no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (DJE/TRE-MA), Ano 2020, Edição nº 173/2020, publicação: domingo, 27 de setembro de 2020, páginas 183/188, consoante certidão emitida no Processo DRAP Nº 0600107-50.2020.6.10.0052, onde consta o nome do candidato.

Segundo o MPE-MA, Padre William, no exercício do mandato de Prefeito Municipal de Guimarães/MA, teve suas contas – relativas a verbas do Convênio Nº 419/2007 (Siafi 611045), firmado em 31/12/2007 com o referido Município, advindas da FUNASA – julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União, em decisão definitiva, com trânsito em julgado no dia 24 de julho de 2020, conforme documentação em anexo.

Segundo consta do voto do Processo Nº TC 019.576/2017-0 e ACÓRDÃO Nº 6329/2020 – TCU – 1ª Câmara, as contas do convênio realizados pelo Padre William foram prestadas de forma irregular. Destacam-se as seguintes irregularidades insanáveis que configuram atos dolosos de improbidade administrativa, nos termos do voto do relator, disponível e retirado do site do TCU.

Diante disso, o Tribunal de Contas da União concluiu pela irregularidade das contas do candidato Padre William, em relação à verba de R$ 130.790,00 (cento e trinta mil, setecentos e noventa reais), valores oriundos de convênio com o Governo Federal.

 

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