Lei garante atendimento especial a vítimas de violência sexual nos hospitais

Lei garante atendimento especial a vítimas de violência sexual nos hospitais

Foi aprovado por unanimidade o projeto de Lei de autoria do vereador Francisco Chaguinhas (PP), que torna obrigatório o atendimento hospitalar diferencial multidisciplinar às crianças e mulheres, vítimas de violência sexual no âmbito do Município de São Luís.

Segundo o progressista, o projeto nasceu após várias visitas da Comissão de Defesa do Consumidor, Usuário e Contribuinte em hospitais da rede municipal. Visa a garantir o atendimento unificado, personalizado e eficiente para mulheres e crianças, vítimas de violência sexual, pois passam por situações constrangedoras por terem de se deslocar a vários pontos para receberem os atendimentos  necessários.
“O projeto aprovado tem como objetivo garantir a mulheres e crianças atendimento multidisciplinar nas unidades hospitalares da rede pública, filantrópicas e privadas conveniadas ao SUS. Com isso, sejam efetivados tratamentos através de procedimentos integrados e de ações, para possibilitar às vítimas, desse tipo desprezível de violência, o menor nível possível de constrangimento pessoal e a maior rapidez e eficácia em sua recuperação”, disse.
ENTENDA MAIS SOBRE O PROJETO
1- As unidades hospitalares públicas, filantrópicas e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde no âmbito territorial do Município de São Luís deverão oferecer às vítimas de violência sexual atendimento multidisciplinar, para o controle e tratamento dos diferentes impactos da ocorrência, tanto no aspecto físico como emocional das respectivas vítimas.
2- O atendimento imediato torna-se obrigatório em todas as unidades hospitalares que tenham pronto atendimento e serviços de Ginecologia. Compreende os seguintes procedimentos:
I – Diagnóstico e reparo imediato das lesões físicas no aparelho genital e no aparelho digestivo;
II- Amparo Psicológico imediato;
III – Registro imediato da ocorrência e pronto comunicado à delegacia especializada, com informações que possam ser úteis para a identificação do agressor e comprovação da violência sexual, sendo a vítima  pessoa maior de dezoito anos ou pessoa vulnerável;
IV – Medicação para prevenir possíveis doenças sexualmente transmissíveis;
3 – Os hospitais e similares de que trata esta Lei ficam obrigados a se aparelharem com equipamentos e recursos técnicos e humanos especializados para o atendimento primário e a recuperação física, psicológica e assistencial a crianças e mulheres, vítimas de violência em âmbito sexual.

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Ex-gestores de Poção de Pedras são condenados

Ex-gestores de Poção de Pedras são condenados

O ex-prefeito de Poção de Pedras (MA), João Batista Santos, e a ex-secretária municipal de Ação Social, Maria das Graças Santos, foram condenados em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público (MP) por Atos de Improbidade Administrativa previstos na Lei nº 8.429/92, com pedido de Ressarcimento ao erário municipal.

Na sentença, divulgada no Diário da Justiça do dia 18 de julho, o juiz Bernardo de Melo Freire, titular da comarca de Poção de Pedras, condena o ex-prefeito e a ex-secretária à suspensão dos direitos políticos por quatro anos; à proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditício, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos.

Os ex-gestores também foram condenados ao pagamento de multa civil em favor da municipalidade em valor equivalente a 20 vezes o valor do último subsídio que tenha recebido dos cofres do município; à perda da função pública e ao ressarcimento ao erário municipal o valor de R$ 217.533,74, apropriado indevidamente.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado identificou várias irregularidades nas contas apresentadas pelo município, referentes ao exercício financeiro de 2008, destacando a ausência de processo licitatório, bem como ausência de nota fiscal para a aquisição de produtos, e, ainda, a inexistência de procedimento administrativo para avaliar a possibilidade de dispensa de licitação.

Conforme o MP, houve fracionamento de despesas com o objetivo de burlar o processo licitatório, e contratações de bens de uso rotineiro sem a apresentação do processo de licitação, do contrato, da forma de pagamento e do termo do recebimento dos produtos. O dano ao erário foi de R$ 217.533,74.

Na sentença, o juiz observou restar evidente que o dano ao erário apurado nos autos foi devidamente demonstrado, atraindo, portanto, o dever de ressarcir aos cofres públicos os valores irregularmente utilizados. A conclusão é de que houve lesão ao erário, pois a prefeitura, à época, não cuidou de realizar o devido processo licitatório com o fim de obter o melhor proposta para a administração.

“Os réus desobedeceram às regras constitucionais, assim como as dispostas na Lei nº 8.666/93, quando autorizaram a contratação e aquisição de materiais sem o procedimento correto, não havendo qualquer demonstração de situação excepcional que legitimasse suas condutas […]. Fica claro que os requeridos favoreceram determinadas empresas em detrimento de outras, o que corrobora com a prova do dolo capaz de ensejar sua condenação cível”, conclui o juiz.

O juiz decidiu ainda que, após o trânsito em julgado, a sentença será comunicada ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins de anotação da suspensão dos direitos políticos dos réus e também ao Conselho Nacional de Justiça, para inclusão deles no cadastro de condenados por improbidade administrativa.

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“Cerca Lourenço”

“Cerca Lourenço”

Astrogildo Pequeno

Há quem diga que a história sempre se repete.
E nessa estória, acabam por fazer exercícios de leitura do futuro sob a ótica do passado. Digo isso de tanto ouvir os prognósticos para as eleições de 2018, como sendo uma repetição de eleições passadas. Mas muita coisa me diz que a próxima eleição para o Governo, Senado, Assembleia e Câmara Federal será bem diferente do ocorrido nas últimas. Os deputados que o digam, afinal, quer seja por causa da atual legislação – restringindo o financiamento de campanha-, ou pela crise econômica, uma realidade se impõe: a lisura geral dos candidatos.

Mas nesse aspecto também teremos exceção, posto que um ou outro candidato ainda tem no dinheiro o seu maior argumento. Ainda assim, impressiona que, numa época histórica de escândalos de corrupção nunca dantes vista, com prisões à torto e à direito, esses uns e outros insistem em acreditar no dinheiro como razão mais forte de persuasão eleitoral. A velha e conhecida compra de votos, no varejo (direto com o eleitor) ou no atacado (comprando o apoio de líder político).

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Acredite quem quiser, alguns poucos pré-candidatos a deputado já se movimentam, há um ano do processo eletivo, tendo como plataforma eleitoral única a força do dinheiro. É a manutenção da também velha e perniciosa lógica: gasta milhões para se eleger e, depois de eleito, usa do cargo para o retorno do “ investimento”. E, nesse particular, um em especial se destaca.

Longe de extinção, os Lourenço candidatos já assediam ex-prefeitos, candidatos a prefeito derrotados ou líderes municipais distribuindo mensalões e promessas de altas somas para o período eleitoral. Num período de dinheiro minguado, as lideranças – lisas e de pouca substância moral – agradecem enquanto a lei é rasgada e a democracia sofre.

Não é de hoje que se conhece um velho ditado: ficar de “cerca Lourenço”, significando ficar de “enrolação”, de “malandragem”. No presente instante, os adversários desses candidatos esbanjando dinheiro tem que, literalmente, cercar o Lourenço, pois esse homem pode até enrolar, mas que o vil metal tem corrido frouxo, isso tem.

Então, ou cercam Lourenço ou a vaca vai pro Brejo. Pra Brejo, pra Mirador, pra Caxias, pra Lago Pedra, pra Miranda, etc.
Que o tempo confirme.

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Câmara se cala sobre suposto esquema de desvio de verbas da saúde em Pinheiro 


Câmara se cala sobre suposto esquema de desvio de verbas da saúde em Pinheiro 



A situação do município de Pinheiro não é, nem de longe, uma das melhores. Há problemas na saúde, na educação, na infraestrutura, segurança e, ainda, escândalos quanto a malversação do dinheiro público. Como se tais favores por si só não bastassem para justificar um posicionamento atuante por parte dos vereadores, o que a população enfrenta é uma Câmara Municipal submissa em sua maioria. Hoje o prefeito Luciano, detém sob suas asas, 11 dos 15 vereadores.

Prova disso foi o requerimento em que o vereador Guto (PV) solicitava a presença do Secretário de Saúde para prestar esclarecimentos, ante a denúncia feita pelo vereador Beto de Ribão mês passado, em que a Prefeitura Municipal de Pinheiro firmou contrato de mais de R$ 33.000.000,00 (trinta e três milhões de reais) com uma empresa de Teresina para prestar serviços na área da saúde, e no local onde a tal empresa está registrada, nunca funcionou algo do tipo, funciona sim uma auto-elétrica, a mais de 20 anos.

O vereador deu entrada no documento no dia 20 de junho. No dia 21, a solicitação constava na Ordem do Dia. No entanto, foi retirada de pauta sem qualquer justificativa plausível.

O requerimento só voltou a ser apreciado no dia 11 de julho, véspera do recesso legislativo, numa estratégia clara da mesa diretora “abafar o caso” que poderia implicar em complicações para seu chefe Luciano.

Reprovaram o requerimento os vereadores João Moraes (PSB); Edinildo (PC do B); Sandro Lima (PC do B); Riba do Bom Viver (PDT); Albininho (PC do B); Rubemar (PMDB); Capadinho (PMDB); Paulinho Enfermeiro (PMN) e Alessandro Montenegro (PP).

Votaram a favor do requerimento, os vereadores Guto, Valter (PV), Oziel (PSD), Beto (PSD) e Lucas (PSDB). Este último, outrora o fiel escudeiro do prefeito Luciano, figura querendo alçar vôos mais altos, o que gera insatisfação por parte do chefe do executivo, pois Lucas se lançou pré-candidato a deputado federal, cargo que também será pleiteado pelo irmão do prefeito.

O vereador Guto, em entrevista a emissoras de TVs locais afirma não entender o posicionamento de seus colegas, pois “quem não deve, não teme”. “Se não há nada de irregular, nada de ilícito no contrato denunciado, porque o secretário não poderia dar os esclarecimentos necessários aos vereadores? O que parece, é que os vereadores agiram para blindar o secretário e consequentemente o prefeito”, afirmou o vereador.

Um simples requerimento que poderia trazer esclarecimentos e transparência aos pinheirenses, no tocante à saúde pública do município, foi negado. Isso tudo porque, em Pinheiro, é assim: o prefeito manda e os vereadores obedecem!

Após vitória na CCJ, governo Temer diz que liberação de recursos é normal

Após vitória na CCJ, governo Temer diz que liberação de recursos é normal

Da Agência Estado

FOTO: DIDA SAMPAIO / ESTADAO

O Ministério do Planejamento divulgou nota neste domingo, 16, rebatendo uma matéria do jornal “O Globo” que afirma que o governo Michel Temer teria “usado R$ 15 bilhões para obter vitória” na votação nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

A matéria cita, entre outras medidas, o anúncio da liberação de R$ 11,7 bilhões em crédito de bancos públicos para a elaboração de projetos e a contratação de obras de mobilidade e saneamento nos municípios.

“A liberação de recursos para municípios trata-se de procedimento absolutamente normal. Tais recursos serão utilizados obedecendo a critérios como seleção pública e avaliação de risco de crédito, entre outros. Trata-se, portanto, de recursos emprestados e não doados, como quer fazer crer a reportagem”, respondeu o Planejamento.

De acordo com a pasta, os programas lançados nesta semana por Temer já estavam sendo discutidos há vários meses pelas áreas técnicas do governo, envolvendo vários ministérios.

A matéria também aborda a liberação de emendas parlamentares dos deputados que votaram a favor de Temer na CCJ. Segundo o Planejamento, trata-se de um procedimento obrigatório previsto na Constituição e na legislação orçamentária.

“A execução dessas emendas é feita pelos ministérios setoriais obedecendo a critérios pré-determinados. São recursos destinados a diversos municípios para realização de obras essenciais, como projetos de saneamento, mobilidade urbana, iluminação pública”, completou a nota.

De olho em título, Unilever estreia nos Jogos do Sesi-MA contra o Votorantim

De olho em título, Unilever estreia nos Jogos do Sesi-MA contra o Votorantim

O Unilever começa a luta pelo título dos Jogos Industriários do Sesi, neste domingo, dia 16 de julho. A partir das 10h45, enfrenta a equipe do Votorantim, no Ginásio do Sesi Clube Araçagy. A competição que única entre trabalhadores do estado, envolve mais de 1200 atletas de 59 indústrias e empresas, nas modalidades de futebol, futsal, tênis e voleibol. Por isso, a mobilização entre os trabalhadores da maior produtora de alimentos untáveis do mundo é total, conforme explicou o capitão da Unilever, Markrean Mendes, que trabalha há mais de três como Promotor de Merchandising na multinacional de bens de consumo no Maranhão.

“Estamos felizes em poder participar dessa competição a nível estadual e assim representar a Unilever pela primeira vez nessa edição dos jogos. Vamos entrar na disputa para buscarmos o título para nossa equipe”, declarou Markrean.

ABERTURA DA COMPETIÇÃO
A edição 2017 dos Jogos do SESI, promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI), uma das entidades do Sistema FIEMA, foi aberta no último domingo, dia 9 de julho, em clima de integração e reconhecimento dos resultados positivos da prática esportiva.

O evento contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e diretor regional do SESI, Edilson Baldez das Neves, parceiros do Sistema FIEMA e trabalhadores atletas das empresas maranhenses que participam do torneio, na Unidade de Promoção da Saúde SESI Araçagi.

Edilson Baldez destacou a presença e participação de empresas, trabalhadores e seus familiares, que prestigiaram as competições, e declarou aberta a edição 2017 dos Jogos do SESI. “Aqui todos são vencedores, pois os jogos são muito mais que uma disputa, é uma grande confraternização entre as empresas e trabalhadores”.

HISTÓRICO DA UNILEVER    
Multinacional britânica de bens de consumo, a Unilever há 85 anos está presente na vida dos brasileiros, com marcas que transformaram comportamentos. Os produtos da empresa incluem alimentos, bebidas, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal. É a terceira maior empresa de bens de consumo do mundo medida pela receita de 2012, após a Procter & Gamble e a Nestlé.

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Câmara de São Luís define comissão para atuar no recesso parlamentar

Câmara de São Luís define comissão para atuar no recesso parlamentar

Colegiado que é formado pelos vereadores Silvino Abreu (PRTB), Concita Pinto (PEN) e Genival Alves (PRTB) vai atuar desta quinta-feira até o dia 2 de agosto, quando as atividades regulares da Casa serão retomadas.

O presidente da Câmara Municipal de São Luís (CMSL), vereador Astro de Ogum (PR) designou, ao final da sessão ordinária dessa quarta-feira (12), os vereadores que vão integrar a Comissão Representativa que vai atuar durante o período de recesso parlamentar, que começa oficialmente nesta quinta-feira (13) e vai até o próximo dia 31 de julho. A retomada dos trabalhos acontece no dia 2 de agosto, quarta-feira.

As atribuições da Comissão do Recesso são determinadas pelo Regimento Interno da Casa e cabe a ela responder por todas as decisões do Parlamento durante o período em que o Palácio Pedro Neiva de Santana, sede do legislativo da capital, fica sem atividade. A Comissão é formada por três parlamentares, definidos de acordo com o que prevê o artigo 57, da Lei Orgânica do Município.

“Art. 57. Durante o recesso parlamentar, salvo convocação extraordinária, haverá uma Comissão representativa da Câmara, cuja composição reproduzirá, tanto quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária da última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no Regimento Interno”.

OS INDICADOS

A comissão vai funcionar durante o recesso para exercer as atribuições de caráter urgente que não possam aguardar o início do período legislativo. Os integrantes definidos pelo chefe do legislativo para responder pelas atividades regulares da Casa neste período  são os vereadores Genival Alves (PRTB), Concita Pinto (PEN) e Silvino Abreu (PRTB).

A atuação da Comissão Representativa ocorre nos padrões definidos pelo Congresso Nacional, exatamente nos períodos em que são suspensas as atividades legislativas, ou seja, no mês de julho e entre os meses de dezembro e janeiro de cada ano.

AS PRERROGATIVAS

O colegiado tem como prerrogativa o poder de plenário, com a deliberação sobre a sustação de atos normativos do Executivo que exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, desde que se caracterize a necessidade do caráter de urgência e sobre projeto de lei relativo a créditos adicionais, desde que haja parecer prévio da Comissão de Orçamento da Casa.

Saiba quais deputados do MA que votaram para livrar Temer de denúncia

Saiba quais deputados do MA que votaram para livrar Temer de denúncia

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou nessa quinta-feira (13) o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava o prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer, apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR).

O relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), favorável à investigação, foi rejeitado e um novo relatório, de autoria do deputado Paulo Abi-Akel (PSDB-MG), considerou que não há provas que justifiquem processo contra o peemedebista neste momento.

Após essa votação, os deputados da CCJ deliberaram sobre um novo parecer, de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel, do PSDB-MG, que recomendou ao plenário a rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer. Esse parecer foi aprovado por 41 votos a 24.

Quatro deputados maranhenses participaram da votação na Comissão: votaram pela não aceitação da denúncia Cleber Verde (PRB), Hildo Rocha (PMDB) e Juscelino Filho (DEM).

O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) votou pela admissibilidade da denúncia.

Esquema: ex-coordenador do programa DST/AIDS faturou mais de R$ 10 mi em Bacabal

Esquema: ex-coordenador do programa DST/AIDS faturou mais de R$ 10 mi em Bacabal

    Ex-coordenador do programa DST/AIDS já faturou mais de R$ 10 mi nas gestões Zé Alberto e Zé Vieira

BACABAL- O esquema de corrupção no governo Zé Vieira (PP) que foi delatado, ontem, pelo deputado Roberto Costa (PMDB), na tribuna da Assembleia Legislativa, pode ter iniciado na gestão José Alberto Oliveira Veloso (PRB) e deverá se transformar num escândalo com proporções semelhantes ao da Lava Jato.

Em pronunciamento, o deputado chegou a denunciar supostas irregularidades na prefeitura bacabalense na licitação para aquisição de 60 carros, beneficiando as empresas ‘Esmirna Transportes’ e a ‘Signandes’. O parlamentar comunicou, inclusive, que levou a denúncia à Superintendência da Polícia Federal, onde relatou a formação de um a quadrilha que está desviando recurso do município.

Com a gravidade dos fatos, o blog apurou e descobriu que o problema é bem maior do que se possa imaginar. É que além da Esmirna e Signandes, o esquema de corrupção estaria beneficiando a R. F. Magalhães Nogueira Eíreli – MA, cujo nome de fantasia é SS Construtora e Empreendimentos.

Levantamento realizado junto ao Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas (SACOP), a SS Construtora ganhou este ano, três contratos, sem licitação. A primeira proposta, assinada no dia 13 de fevereiro, no valor de R$ 519,5 mil, foi firmada com Gabinete Executivo para prestar serviços de manutenção corretiva de semáforos e fornecimento de equipamentos e peças de sinalização semafórica, de interesse do setor de trânsito do município.

As outras duas propostas foram firmadas com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Profissional da Educação (FUNDEB); uma no valor de R$ 515 mil, assinada no dia 10 de março, para serviços de manutenção corretiva e preventiva de instalação predial da Secretaria Municipal de Educação (SEMED); e outra de pouco mais de R$ 218 mil, firmada no dia 22 de junho, para reforma e ampliação de escolas da Rede Municipal de Ensino.

De acordo com documentos obtidos com exclusividades pelo blog, a SS Construtora está em nome de Rômulo Felipe Magalhães Nogueira, que ocupou importante cargo na gestão do prefeito Zé Alberto, até o ano passado.

Rômulo Nogueira foi nomeado em janeiro de 2013 como Coordenador do Programa DST/AIDS, da Secretaria Municipal de Saúde (SEMS). No mesmo mês, ele foi nomeado como membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria Municipal de Saúde – CSL/SEMS, tendo o ex-servidor Silas Duarte de Oliveira, como Presidente; Aline Pinheiro Weba, como membro; e Jerciane Macedo dos Reis, como suplente.

TUDO EM CASA
O ex-coordenador do Programa DST/AIDS de Bacabal é o principal suspeito de participar desse esquema de fraude aos cofres públicos, que supostamente teria iniciado na gestão anterior. Os indícios ficam mais evidentes quando cruzamos os contratos da gestão Zé Vieira com a de Zé Alberto. Nesse período, mesmo acumulando o cargo com a função de membro da Comissão de Licitação, Rômulo Nogueira não saiu de casa para contratar prestadores de serviços para prefeitura e beneficiou a própria empresa com mais de dez contatos.

A troca de prefeitos, em janeiro deste ano, não impediu a SS Construtora de ser contemplada no esquema de contratações da prefeitura bacabalense.
Empresa do ex-coordenador do programa DST/AIDS fatura mais de R$ 10 mi em
Bacabal.

MAIS DENÚNCIAS
Nos próximos dias o blog vai mostrar a ligação do empresário Rômulo Nogueira com o município de Olho D’Água das Cunhãs. Além Bacabal e Olho D’Água das Cunhãs, vamos desvendar o misterioso negócio do empresário em Altamira do Maranhão, cidade onde ele escolheu um ex-vereador como seu procurador para comandar alguns negócios no interior do estado.

Aguardem!

Polícia Civil investiga novas denúncias contra o delegado Tiago Felippin

Polícia Civil investiga novas denúncias contra o delegado Tiago Felippin


A Polícia Civil investiga novas denúncias contra o delegado Tiago Felippini, preso há 15 dias por suspeita de corrupção e formação de quadrilha em Açailândia, a 600 km de São Luís. De acordo com as novas acusações, o delegado é suspeito de coagir açougueiros, comerciantes e vaqueiros do município obrigando-os a vender e comprar carne para um único frigorifico.

As denúncias foram feitas inicialmente na Secretaria do Meio Ambiente da Açailândia e em seguida foram encaminhadas para a 9ª Delegacia Regional de Açailândia, que abriu inquérito sobre o caso. Em todos os dez depoimentos colhidos, os denunciantes afirmam que eram obrigados e ameaçados a comprar carne de apenas um frigorifico. De acordo com os relatos, Tiago era sempre visto em dias de matança e estaria fazendo uma espécie de escolta particular usando carros da Polícia Civil para os proprietários dos frigoríficos.

Segundo um açougueiro, que não quis se identificar, afirma que o delegado fazia fiscalizações frequentes no mercado municipal exigindo notas fiscais das mercadorias. “Tiveram uns que foi pego e foram subordinados e tiveram a mercadoria levada porque ele estava matando na moita. Todo mundo tinha que matar em um matadouro particular, pagando um preço alto e então não tem como você baixar a carne para vender por um preço mais barato porque a despesa é alta”, conta.

Foram presos além do delegado titular, uma escrivã, um agente da Polícia Civil, um ex carcereiro, além de um advogado, que não tiveram seus nomes divulgados. Enquanto os servidores não forem substituídos, o 1º distrito policial de Açailândia, deve permanecer fechado.

Segundo Camila Gaspar, promotora de justiça responsável por encaminhar o primeiro inquérito a polícia, as denúncias podem resultar em novas ações penais que podem dificultar a revogação das prisões do delegado e da equipe da Polícia Civil mantidos na custódia.

“Doutor Ronaldo Maciel, que é juiz da 1ª vara criminal, deve ter ponderado muito todos os fatos narrados e todas as provas aproveitadas e apresentadas. Se ele decretou [a prisão] é porque ele ficou bastante convencido da necessidade da medida. Agora nós sabemos que tem outra possibilidade de outra instância rever, que é o segundo grau do judiciário, a gente sabe que ninguém está livre disso”, explica.

Camila afirma que o Ministério Público já solicitou para a Secretaria de Segurança Pública do estado a lotação de novos servidores para que a delegacia seja reaberta o mais rápido possível. “Eu estive  com o Secretário de Segurança, junto com o meu Procurador-Geral, eu conversei com o procurador, sobre essa situação e ele pediu uma reunião com o secretário de segurança. Nós estivemos na procuradoria geral e ele se comprometeu de lotar uma equipe urgentemente em Açailândia”, finalizou.