Centrais sindicais fazem protestos no Maranhão nesta sexta-feira (28), por causa das manifestações contra a reforma trabalhista e da previdência.
A população de São Luís amanheceu sem ônibus, contrariando a Justiça, que chegou a determinar 60% da frota circulasse normalmente, mas os ônibus não saíram das garagens.
Por volta das quatro da manhã, os manifestantes fecharam diversos pontos na cidade. No Km 2 da BR-135, que dá acesso à entrada e saída de São Luís, os dois sentidos da rodovia estão completamente bloqueados.
Na Barragem do Bacanga, na Avenida dos Portugueses, os manifestantes também fizeram o bloqueio nas duas pistas. Eles atearam fogo em pneus e pedaços de paus com o intuito de impedir o tráfego de veículos na região.
Sindicato do TCE exige revisão salarial, implantação do plano de cargos e demissão de fantasmas
Servidor fala aos demais sobre a importância da união da categoria para a conquista dos benefícios pleiteados
O Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizou nesta quinta-feira, 9, uma manifestação pacifica no hall do órgão, pleiteando a revisão salarial anual de 10,67% e a implantação do plano de cargos e carreiras dos servidores aprovada há dois anos.
Segundo o presidente do Sindicato, Marcelo Martins, a presidência do Tribunal alega falta de recursos para atender as reivindicações legais da categoria. Na próxima quarta-feira,15, às 10h, no hall do tribunal, os servidores se reunirão para analisar o andamento dos pleitos.
A revisão salarial de 10,67%, tem como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para definir o índice da inflação do país. Por essa razão, é adotado para se calcular o percentual da revisão salarial dos servidores.
A carência de recursos, segundo Marcelo Martins, não é justificativa para que o plano de cargos e carreiras dos servidores não tenha sido implantado. O presidente do Sindicato assegura que existem alternativas que garantem o pronto atendimento das duas solicitações dos servidores.
Ele cita que o Tribunal poderá adotar um corte de custos como também poderá demitir os cargos comissionados e os funcionários fantasmas, aqueles que apenas recebem salários, mas não trabalham.
O caso dos funcionários fantasmas ganhou repercussão nacional, quando o jornal Folha de São Paulo, publicou que o filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, exercia Medicina em São Paulo e concomitantemente trabalhava por meio de uma função comissionada no TCE, de expediente diário, em São Luís.
O salário dele, segundo o Portal de Transparência do TCE-MA é de R$ 6.529,85. O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) o exonerou no dia 9, deste mês. Marcelo Martins solicitou ao Ministério Público Estadual acompanhar a apuração deste e de outros casos que possam existir no órgão.
“Eu sou contra o leite” diz presidente do sindicato, Elisabeth Castelo
A presidente do sindicato dos professores da rede municipal de São Luís, Elisabeth Castelo Branco, em entrevista à rádio Mirante AM, acreditando que é utilizado os recursos da secretaria de educação para compra de leite do programa ‘Leite na Escola’, afirmou que este recurso poderia ser melhor aplicado, por exemplo, aumentar o salário dos professores.
“Se perguntassem para mim e se eu fosse secretária de educação, eu sou contra o leite. Escola não é lugar para dar leite. Não tem nada a ver. Acho que teria que ser outro projeto, mas não da educação. Aí é que percebo: sabe qual é o momento que dá mais pai na escola? É na hora de buscar o leite. Por isso eu sou contra”, afirmou.