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‘Os vereadores precisam se posicionar’, diz Estevão Aragão sobre os pedidos de impeachment contra Edivaldo

‘Os vereadores precisam se posicionar’, diz Estevão Aragão sobre os pedidos de impeachment contra Edivaldo

Estevão pede que a Mesa Diretora da Câmara coloque em apreciação do Plenário os pedidos de impeachment

Durante a sessão plenária desta segunda-feira (1º), o lider da oposição Estevão Aragão (PSDB) voltou a tratar dos pedido de impeachment contra o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr., envolvendo a “máfia do lixão” e indícios de improbidade administrativa.

O vereador pediu que a Casa se posicione em relação às denúncias contra o gestor da capital. “Os vereadores precisam se posicionar. Não podemos ser omissos. Estamos aqui para fiscalizar o Executivo”, lembrou.
Segundo o parlamentar, dos quatro pedidos de afastamento do prefeito protocolados no legislativo, um foi rejeitado pelo Plenário, outro foi rejeitado monocraticamente e dois, até agora, aguardam apreciação da Casa.

— Nós temos vários pedidos de impeachment protocolados nesta Casa. Aliás, sem que os encaminhamentos tenham sido dados. A Casa precisa dar o encaminhamento como institui a lei. Tem dois pedidos de Impeachment nesta Casa para ser votado. A casa tem que se posicionar, porque a população lá fora está nos cobrando — cobrou.

Ao tratar sobre o assunto, Aragão afirmou que no caso do ‘máfia do lixo’ quase todas as empresa são ligadas ao grupo Queiroz Galvão e, segundo ele, só essa informação já seria suficiente para ligar o ‘farol amarelo’ para que a Casa pudesse discutir essa situação.

— Eu vi esta Casa instalar uma CPI por muito menos. Estamos falando de algo em torno de R$ 3 bilhões de reais, “máfia do lixo”, empresas ligada a lava jato, favorecimento de empresas que não participou da licitação que está prestando o serviço, de pagamento de propina. Aqui vão deixar cair no esquecimento? Esta casa precisa se posicionar. Nós somos fiscais do Executivo e como tal devemos fazer nosso papel — finalizou.

Dilma Rousseff participa de manifestação contra o impeachment em São Luís

Dilma Rousseff participa de manifestação contra o impeachment em São Luís

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A presidente da República afastada, Dilma Rousseff participar de um ato público realizado por forças sindicais contra o impeachment na Praça Maria Aragão, na próxima  sexta-feira (10),em São Luís.

 Ela  também deve cumprir  uma agenda pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA),  em seguida irá para o Congresso UNEGRO, na Praça Nauro Machado.

E a noite, Dilma  participa da  manifestação contra o impeachment.

“É natural que ele peça minha opinião” , diz Flávio sobre Waldir

“É natural que ele peça minha opinião” , diz Flávio sobre Waldir

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O governador Flávio Dino (PCdoB) se manifestou através das redes sociais, sobre a decisão, do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou a sessão que votou o impeachment da presidente Dilma

— Natural que o deputado Waldir Maranhão, sendo do meu Estado, peça minha opinião sobre temas relevantes. Como eu peço a ele também— afirmou.

O governador complementou afirmando que a tese de Waldir para anulação da sessão é muito mais consistente do que a do impeachment.

— Juridicamente, a decisão do deputado Waldir Maranhão é centenas de vezes mais consistente do que o pedido do tal ‘impeachment’. Realmente fico perplexo como alguém pode inventar essa tese de ‘pedaladas’ e meia dúzia de decretos orçamentários como causa de impeachment —  concluiu.

Waldir Maranhão anula votação do impeachment na Câmara

Waldir Maranhão anula votação do impeachment na Câmara

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O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), divulgou nesta segunda-feira (9) decisão que tenta anular a sessão que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, realizada na Casa no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. (leia ao final da reportagem a íntegra da decisão de Maranhão)

Waldir Maranhão substitui Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara desde a semana passada, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o peemedebista do comando da casa legislativa. O deputado do PP votou contra a continuidade do processo de impeachment na Câmara, descumprindo decisão de seu partido, que havia fechado questão a favor do afastamento da presidente.

O recurso foi protocolado pela AGU no dia 25 de abril. Segundo o primeiro-secretário da mesa diretora da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), o pedido foi entregue fora do prazo, quando o processo já havia sido enviado ao Senado. Por isso, havia sido desconsiderado pela mesa.

Dr. Pêta classifica atitude de Dino contra impeachment egoísta e suicida para o maranhão

Dr. Pêta classifica atitude de Dino contra impeachment egoísta e suicida para o maranhão

A coluna do Dr. Pêta, do Jornal Pequeno deste domingo (24), foi dura ao criticar a postura do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Leia abaixo:

“…O Flávio Dino tem um plano em mente…, só pode ter!!! E se tem tá pensando mais nele do que no Maranhão!!! Não vamos falar em “se”, em “pode ser”; tratemos do que está aí, na nossa cara…, palpável, real…! E o que temos aí é a presidente Dilma fora do governo e o vice Michel Temer como novo presidente do Brasil!!! Ou não é???!!! E o governador de todos nós ´birrando` e ´batendo de frente` como o governo que está prestes a se instalar no país!!! Que ele tenha suas ideologias e convicções, até dá para entender!!! Mas o Estado não tem ideologia; o Estado é pragmático, e, como tal, precisa do Governo Federal; seja esse governo de Dilma, de Lula, de Cunha, de Temer, de quem for…!!! O Governo Dilma Rousseff acabou, e quem vem aí e o Governo Temer!!! Se ele vai se sustentar é outra história!!! O governador Flávio Dino precisa, no mínimo, ficar quieto; e, no mínimo também, procurar uma interlocução com um futuro governo que se mostra aberto ao diálogo, procurando conversar com todas as correntes políticas, que está pensando num pacto de governabilidade!!! Insistir nessa postura guerrilheira é insanidade, é suicídio político e administrativo!!! Ainda mais com o ´imorrível` José Sarney ´rodeando`!!! A não ser que ele tenha um plano!!! E olha que tem que ser um plano bem amplo, que extrapole as fronteiras maranhenses!!! E, se tiver esse plano, o nome já é outtro: egoísmo!!!”

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Deputado que deu o voto decisivo pelo impeachment está na lista da Odebrecht

Deputado que deu o voto decisivo pelo impeachment está na lista da Odebrecht

Deputado Bruno Araújo bate panela na tribuna durante sessão ordinária para votação de propostas. Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados

Estadão – O 342º voto a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara foi dado pelo deputado federal c, do PSDB de Pernambuco. O tucano é do grupo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que foi derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014.

Advogado de formação, Araújo, de 44 anos, está em seu terceiro mandato como deputado federal. Ele ganhou projeção como parlamentar no ano passado, quando se tornou líder da oposição na Câmara.

Oriundo de uma família de políticos, seu primeiro cargo relevante na política foi de deputado estadual. Em 1998, aos 26 anos, ele foi eleito pelo PSDB o deputado mais jovem do Estado de Pernambucano, com mais de 34 mil votos. No Estado, chegou a presidir a Assembleia Legislativa.

– Quanta honra o destino me reservou de poder, da minha voz, sair o grito da esperança de milhões de brasileiros. Pernambuco nunca faltou ao Brasil, carrego comigo nossas histórias de luta pela liberdade e pela democracia. Por isso, vivo ao Brasil, sim, pelo futuro – declarou o deputado neste domingo na Câmara.

Araújo teve o nome citado na lista de pagamentos feitos pela Odebrecht, relevada após busca e apreensão feita pela Operação Lava Jato em março deste ano. A citação do nome do tucano é referente às campanhas eleitorais de 2010 e 2012.

O deputado, contudo, diz que se trataram de doações oficiais, sendo as de 2010 para sua campanha para deputado federal e as de 2012, referentes a valores recebidos por PSDB e repassados “oficialmente” a candidaturas a prefeito em Pernambuco.

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava Jato na primeira instância, já afirmou em despachos que não é possível concluir que essa lista da Odebrecht é fruto de dinheiro de caixa dois.

VOTO

Após declarar seu voto no púlpito, foi saudado por parlamentares e convidados pró-impeachment. Emocionado, abraçou colegas como Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Nilson Leitão (PSDB-MS), também emocionados.

– Nossa formação é democrata. É de buscar tudo que seja melhor para a população. Esse é um momento a nunca ser esquecido. Fico muito honrado de representar milhões de brasileiros que aguardavam este momento –  disse o parlamentar,

Zé Reinaldo na lista de “traidores” do Planalto e deixa Flávio Dino em “saia justa”

Zé Reinaldo na lista de “traidores” do Planalto e deixa Flávio Dino em “saia justa”

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Dado como voto certo contra o impeachment, o ex-governador do Maranhão José Reinaldo (PSB) surpreendeu à todos, quando na hora mudou o não pelo sim, causando um tremendo mal estar, e aumentando ainda mais a lista de supostos ‘traidores’ do Planalto, deixando o governador Flávio Dino (PCdoB) em uma tremenda sai justa.

Zé Reinaldo era um dos deputados maranhenses que estavam em cima do muro e foi justamente ele, o motivo da viagem do governador a Brasília para convencê-lo a votar a favor do governo. Uma tarefa de pequeno esforço colocar o Zé na lista de Lula, e assim foi feito.

Só que, para a surpresa de todos, ele deu um tremendo “tchau” para Dilma, Lula e ao governador Flávio, mas não antes de pedir desculpas, antes de proferir o voto. Era mais um nome que engrossava alista dos traidores do Planalto.

Impeachment contra Dilma Rousseff tem maioria no Senado

Impeachment contra Dilma Rousseff tem maioria no Senado

Estadão

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Levantamento feito pelo jornal “O Estado de S. Paulo” mostra que já há 44 senadores favoráveis à abertura de processo por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff e 21 os que se declararam contrários. Seis parlamentares se disseram indecisos e 10 não quiseram responder. Para que o processo seja admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos.

Com a aprovação na Câmara pela continuidade do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, a próxima etapa agora é que o processo seja encaminhado ao Senado. Pelo menos 41 parlamentares da Casa devem referendar a decisão tomada pelos deputados para a petista ser afastada e ter início o processo de julgamento do crime de responsabilidade.

No levantamento, o PSDB é o partido com a maior quantidade de senadores favoráveis ao afastamento da petista, com 11 nomes. Já no PMDB, do vice-presidente Michel Temer, nove se declararam a favor do processo, três contra, três se disseram indecisos e três não quiseram se manifestar. Na Casa, o PT é o único partido no qual todos os parlamentares são contrários ao afastamento da petista.

A partir da aprovação da abertura de processo pela Câmara, as atenções dos movimentos pró-impeachment se voltam para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). “Agora a pressão é total em cima de Renan”, disse neste domingo, 17, um dos coordenadores nacionais do Movimento Brasil Livre, Renan Santos. A intenção é fazer com que o peemedebista conduza o processo com celeridade, para que a votação na Casa ocorra até dia 11 de maio.

Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado

Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado

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O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação ficou 367 a favor, 137, houve 07 abstenção, e 2 falta. Quando a votação, atingiu os 342 votos minimos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram “não” e seis se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.

COLLOR

Na votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, estiveram presentes 480 dos 503 deputados que compunham a Câmara na época. O placar na ocasião foi de 441 votos favoráveis ao impeachment, 38 contrários. Houve 23 ausências e uma abstenção.

Líderes maranhenses discursam na votação do impeachment; Confira

Líderes maranhenses discursam na votação do impeachment; Confira

Os 25 líderes dos partidos com representação na Câmara dos Deputados discursarm neste domingo (17) em mais uma fase que deve decidir se autorizam ou não a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Os três lideres maranhenses se pronunciaram. Confira abaixo.

weverton aqii
Weverton Rocha (PDT)

— Neste momento lembramos nossos verdadeiros heróis, como Leonel Brizola, Jackson Lago, que se estivessem aqui não iam permitir que a Constituição fosse rasgada.” “O PDT vai dar a sua contribuição lançando candidatura própria em 2018. Por isso, vamos lançar Ciro Gomes presidente da República. Até o dia da eleição iremos defender a nossa Constituição. Por isso, o PDT vai votar contra o impeachment— disse  Weverton Rocha, líder da bancada do PDT.

sarney filhoooooo
Sarney Filho (PV)

— O país atravessa um momento difícil. Nenhum de nós, homens e mulheres de bem, gostaria de passar por esse momento, mas é uma realidade que se impõe. E dentro dessa realidade, o Partido Verde, como sempre, tomou a sua decisão, que não foi de última hora, por unanimidade a favor do impeachment — disse  Sarney Filho.

junior marrecaaaaa
Júnior Marreca (PEN)

— Estamos diante de um processo de impeachment com um relatório sem embasamento jurídico nenhum. É um relatório que deveria fazer uma aprovação com simples ressalva das contas e não comprometer a democracia como estamos fazendo agora.Estamos colocando a cabeça da presidenta da República a bel prazer da sociedade brasileira num julgamento meramente político—  concluiu Marreca.