Sindicato dos Advogados pede intervenção na Polícia Civil após prisões de delegados por corrupção
O Sindicato dos Advogados do Maranhão (SAMA) afirmou neste domingo, 06, em nota publicada nas redes sociais, que é necessário uma intervenção na Polícia Civil do Maranhão para debelar a crise moral e ética que passa a instituição. A medida sugerida, segundo a nota, tem como base os vários casos de corrupção envolvendo agentes e delegados.
No comunicado, o SAMA relata a denúncia da advogada Paulyana Ribeiro que procurou a entidade que representa a categoria para denunciar que foi vitima de corrupção e cárcere privado decretado pelo delegado de Polícia Civil, Avilásio Fonseca Maranhão Neto.
“O SAMA entende que a ação policial irregular não se trata de um caso isolado e que esse tipo de conduta desacredita a instituição como um todo, já que ultimamente os casos de corrupção e escândalo na Polícia Civil vêm se repetindo, culminando com prisões e demissões”, disse o presidente do Sindicato dos Advogados, Mozart Baldez.
De acordo com o Sindicato, as prisões de agentes e delegados por suspeita de corrupção vêm provocando uma profunda reformulação no órgão. As mudanças atingiram delegado Lawrence Melo que foi exonerado na última sexta-feira do comando da Delegacia-Geral da Polícia Civil do Maranhão.
No entanto, o SAMA cobra medidas mais enérgicas e urgentes para debelar a crise moral e ética que passa a instituição pública.
“O SAMA entende que o Governador do Estado do Maranhão Flavio Dino e o Secretário de Segurança Jeferson Portela que demonstrando preocupação com o setor, substituíram sexta-feira (04/08/17), o diretor geral da instituição, devem tomar medidas mais enérgicas e urgentes, quem sabe até uma intervenção, para debelar essa crise moral e ética que passa a Polícia Civil do Maranhão, que da forma que está, amedronta e ameaça a sociedade ordeira maranhense ao invés de protegê-la”, argumenta Baldez.