pastor Bel

‘Estou firme e forte’, diz pastor Bell sobre pré-candidatura ao Senado

‘Estou firme e forte’, diz pastor Bell sobre pré-candidatura ao Senado

O suplente de senador Heber Waldo Silva Costa, mais conhecido como pastor Bell, uma das lideranças mais influentes entre os evangélicos do estado, afirmou há pouco que “está mais firme e forte” no projeto de concorrer ao Senado Federal nas eleições deste ano. A declaração foi em resposta a um suposto documento da Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Maranhão (Ceadema), com os possíveis representantes para concorrer aos cargos eletivos no pleito de outubro.

O comunicado reitera a manutenção integral do acertado nas previas, com uma exceção em função de suposta renúncia praticada pelo pré-candidato Heber Waldo Silva Costa [Pastor Bell], ocorrido na Assembleia Geral extraordinária em Codó-MA, na data de 21 a 23 de março.

No entanto, segundo o pastor Bell, o que consta no documento não é uma decisão convencional, mas uma atitude isolada de pastores nomeados como capelães com o objetivo de lhe retirar da disputa.

“Isso não é uma decisão convencional. Isso ai partiu de um grupo de pastores comunistas que receberam cargos de capelão [sic] para tirar o pastor Bell de tempo. Estou mais firme do que forte”, comentou.

IMG_4233

INDÍCIOS DE ABUSO
O blog observou que o documento com os possíveis representantes da Igreja para concorrer nas eleições deste ano veio à tona justamente no dia em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) deu um prazo até o dia 6 de maio para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), responder sobre a nomeação de 36 capelães na segurança pública do estado.

Chama atenção no comunicado, datado do dia 02 deste mês, a assinatura do pastor Walberto Magalhães Sales, coordenador da Ceadema. Ele que é pastor da Igreja Assembleia de Deus em Arari, foi nomeado no dia 26 do mês passado, para cargo de Capelão Religioso, Símbolo DANS – 1, da Polícia Civil do Estado do Maranhão, da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Sem título

Seis dias após a nomeação, Walberto Magalhães, assina um comunicado excluindo da lista dos possíveis pré-candidatos da Igreja um representante que faz oposição ao governo Flávio Dino. O caso revelando suposto abuso do poder com a captura de líderes religiosos para participar da empreitada política religiosa eleitoral, revela indícios de interesses eleitorais por trás das nomeações.