Obras de construção de sete centros de hemodiálises estão paradas no Maranhão

Obras de construção de sete centros de hemodiálises estão paradas no Maranhão

Obras pra construção de clínicas de hemodiálise em sete cidades maranhense, que começaram a ser feitas em 2014 estão paradas, algumas tomadas pelo mato. Se esses lugares estivessem funcionando poderiam amenizar o sofrimento de pacientes renais, que atualmente têm que viajar até 30 horas por semana pra conseguir fazer o tratamento.

O hospital de Chapadinha era pra ser um centro de especialidades regional. Só nele, foram destinados R$ 17 milhões em 2014. No entanto, a obra parou no ano passado e junto com ela, a construção centro de hemodiálise – uma carência na região.

Construção do Centro de tratamento de hemodiálise de Chapadinha sequer começou
Construção do Centro de tratamento de hemodiálise de Chapadinha sequer começou

No meio do mato uma estrutura foi abandonada. O material que seria usado nas paredes do setor de hemodiálise do hospital chegou no final de 2014 e deveria estar montado três meses depois. Mas o tempo passou, o mato cresceu e nada foi feito.

O valor total do contrato para a construção do centro de hemodiálise chega perto de R$ 1 milhão, quase o mesmo valor do centro de tratamento de hemodiálise de Imperatriz, obra que também está paralisada.

No total, a Secretaria Estadual de Saúde havia reservado cerca de R$ 6.800.000 para a construção de sete centros para pacientes renais no estado. O contrato foi assinado em 2014, com previsão de entrega no ano seguinte. No entanto, nenhuma obra foi concluída até hoje.

Em São José de Ribamar, o material de construção está amontoado, com a obra parada há mais de um ano. Os trabalhos também não andaram em Pinheiro, Santa Inês e nem em Coroatá, onde o mato também já toma conta da obra.

“Muita gente fazendo tratamento fora e nós precisa (sic) disso aqui”, lamentou o aposentado Antônio Lisboa, morador da cidade de Coroatá.

A Secretaria Estadual de Infraestrutura informou que retomou as obras em Pinheiro e em São José de Ribamar – apesar de nossa equipe não ter encontrado ninguém trabalhando.

Em Chapadinha, Coroatá e Imperatriz, a secretaria diz que está resolvendo “trâmites burocráticos” necessários pra concluir as obras nos centros de hemodiálise. E que o centro de hemodiálise em Nina Rodrigues também está incluído no cronograma das obras que serão retomadas em breve.

O governo disse ainda que os hospitais macrorregionais, inaugurados recentemente no interior do estado, também devem oferecer serviços de hemodiálise. Só não disse, a partir de quando.

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